Imunização 29.01.2021 | 20h00
Marcos Corrêa/PR
Em ofício encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, os governadores solicitaram que o governo federal compre as 54 milhões de doses da CoronaVac — com produção prevista pelo Instituto Butantan para os próximos meses, mas que ainda não tem acordo fechado para aquisição.
No documento, os gestores solicitam ainda que o governo libera os estados para comprarem o imunizante, caso não seja concretizado o acordo.
"A esse respeito, solicito ao Governo Federal celebração de contrato de compra firme do total de vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, assim como o estabelecimento de acordo visando à apresentação do cronograma para a entrega das próximas doses, o que possibilitaria aos estados e municípios maior capacidade de planejamento na vacinação", diz o ofício, assinado pelo governador do Piauí, Wellingyon Dias (PT), coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores.
"Caso não seja possível confirmar a aquisição federal dos referidos imunizantes, pleiteio que seja viabilizada a opção de compra por parte dos estados brasileiros, conforme anteriormente aventado", complementa.
Por enquanto, só há acordo fechado para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. A requisição enviada ao presidente solicita que o Ministério da Saúde se manifeste sobre a possível compra desse lote adicional do imunizante, que juntos totalizariam 100 milhões de doses.
Além da CoronaVac, o ofício cobra também uma posição quanto a produção de outras 100 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca, desenvolvida com a Fundação Oswaldo Cruz, "totalizando 200 milhões de doses, as quais seriam essenciais para vacinação de aproximadamente metade da população brasileira".
Aplicação de vacinas
Além dos pedidos manifestados acima, o ofício requisita que o governo considere, também, a utilização de vacinas já disponíveis, às quais se encontram reservadas para segunda dose, "a fim de ampliar as condições de atender toda a demanda programa para o público prioritário".
Segundo o texto, a medida se justifica, especialmente, por conta do aumento contínuo de despesas relativas a internações de pacientes com covid-19, medicamentos e insumos diversos utilizados no combate à atual pandemia.
O ofício foi enviado na quinta-feira (28) ao presidente Jair Bolsonaro.
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