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audiência na Câmara 13.06.2025 | 16h33

Ministra italiana; lapso de tempo impediu prisão de Zambelli, que segue com paradeiro incerto

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Nino Cirenza/Ato Press/Estadão Conteúdo

Nino Cirenza/Ato Press/Estadão Conteúdo

A vice-ministra de Interior da Itália, Wanda Ferro, disse nesta sexta-feira (13) durante audiência na Câmara dos Deputados do país que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) não foi presa ao chegar em território italiano devido a um “lapso de tempo” entre o desembarque dela e o recebimento da notificação da Interpol de que ela é alvo de um mandado de prisão para fins de extradição.

 

Segundo Ferro, Zambelli chegou a Roma em 5 de junho, às 11h40, com um passaporte válido emitido pelas autoridades consulares italianas em São Paulo. A ministra acrescentou que, naquele mesmo dia, às 16h24, o nome da deputada brasileira foi incluído na lista vermelha da Interpol. De acordo com Ferro, só no dia 6 de junho a informação sobre o alerta foi disponibilizada aos países da Interpol.

 

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“O lapso de tempo entre a chegada da senhora Zambelli e a divulgação da notificação da Interpol não permitiu que as autoridades policiais de fronteira italianas procedessem à prisão, visto que, no momento da verificação, ela não aparentava ter antecedentes criminais em território nacional e nenhuma prova desfavorável foi encontrada nos documentos”, disse a vice-ministra aos parlamentares italianos.

 

Ferro também comentou que “as investigações policiais realizadas até o momento — e ainda em andamento — não permitiram, até o momento, identificar a localização da senhora Zambelli”.

 

“No entanto, os esforços para localizá-lo continuam — também por meio da cooperação policial internacional com as autoridades brasileiras — e os elementos coletados até o momento foram compartilhados com o Ministério Público”, informou.

 

Prisão e extradição
Zambelli é alvo de um pedido de extradição do governo brasileiro e de uma ordem de prisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

 

A deputada saiu do Brasil semanas após ter sido condenada a dez anos de prisão no caso da invasão hacker aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

 

Assim que Zambelli revelou estar fora do país, o STF julgou e recusou o último recurso apresentado por ela contra a condenação, determinando o trânsito em julgado do caso.

 

Dessa forma, Moraes determinou a prisão definitiva da parlamentar para cumprir a pena de dez anos de prisão. Além disso, o ministro mandou a Câmara dos Deputados declarar a perda do mandato dela.

 

Zambelli ainda foi condenada a pagar multa no valor de dois mil salários-mínimos e indenização de R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos.

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