Publicidade

Cuiabá, Domingo 14/09/2025

Política Nacional - A | + A

as maiores potências das Américas 21.05.2023 | 08h00

'É natural que Brasil e EUA nem sempre concordem', afirma nova embaixadora em Washington

Facebook Print google plus

Jefferson Rudy/Agência Senado

Jefferson Rudy/Agência Senado

Nova embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti, garante que os ruídos provocados por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da guerra na Ucrânia já se dissiparam. Em entrevista ao Estadão, disse que nem sempre os dois países, as maiores potências das Américas, concordarão. A seguir trechos da conversa com a primeira embaixadora brasileira nos EUA.

 

Como o Brasil deve lidar com a pressão ocidental contra a Rússia na guerra da Ucrânia?

Se houve algum ruído na comunicação, isso já se dissipou. Depois da visita do presidente à China, houve uma série de contatos entre o ministro Mauro Vieira e seu homólogo, entre o embaixador Celso Amorim e seu homólogo americano. As posições brasileiras puderam ser esclarecidas. Temos uma posição muito clara. Condenamos a invasão da Ucrânia, como não poderia deixar de ser, porque é uma violação do direito internacional e da Carta da ONU. Mas, ao mesmo tempo, temos insistido na importância de um esforço pela paz. Essa nossa insistência na diplomacia tem gerado a interpretação de que estamos tomando partido, o que não é o caso.

 

Leia também - Cassado pelo TSE, Deltan Dallagnol segue recebendo salário de R$ 41 mil da Câmara

 

As declarações de Lula não causaram danos?

Não. Continuamos a ter contatos normais, visitas de alto nível, consultas da embaixadora Maria Laura da Rocha (secretária-geral do Itamaraty, em viagem a Washington) positivas, em clima afável e muito cordial.

 

Como reagir ao funcionário da Casa Branca que comparou Lula à figura de um papagaio que repete a propaganda russa?

O importante é manter sempre o diálogo, poder esclarecer nossas posições. Há uma compreensão para o fato de que o Brasil nem sempre vai concordar, ter uma identidade de posições com os EUA. E isso é normal numa relação entre dois países soberanos, com seus próprios interesses. É natural que não haja uma identidade perfeita de condições. Brasil e EUA nem sempre concordarão.

 

As relações entre Brasil e EUA completam 200 anos em 2024. Qual o futuro desse relacionamento?

Estamos num momento muito estimulante, porque são relações sólidas e consolidadas. Ainda assim, há uma disposição dos dois lados para fazer essa relação crescer e se dinamizar.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

O ano de 2000, além da virada do milênio, marcou a votação totalmente eletrônica no Brasil, contudo ainda há quem queira a volta da cédula impressa. Você prefere qual?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 12/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.