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violência 18.04.2022 | 16h10

'O Estado não pode permitir', diz ministro da Justiça sobre o 'novo cangaço'

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Marcos Corrêa/PR

Marcos Corrêa/PR

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, prometeu nesta segunda-feira (18) que o governo federal terá mais rigor nas ações de combate ao que vem sendo chamado de "novo cangaço". A declaração acontece no dia seguinte ao ataque de uma quadrilha a uma transportadora de valores em Guarapuava, no interior do Paraná. O grupo fez moradores reféns, atirou contra o batalhão da Polícia Militar, usou moradores como escudos humanos e deixou balas de fuzil espalhadas pelas ruas.

 

“Eu acho que tem que aumentar a pena, é um crime gravíssimo, um crime que não temos como dizer. Você chegar numa cidade, incendiar uma cidade, tocar fogo em banco, tocar fogo na polícia, que isso causa um terror naquelas pessoas. Isso, na nossa opinião, é um tipo de terrorismo, e a gente precisa jogar duro com isso porque as pessoas estão sofrendo, o povo está sofrendo e está ficando extremamente assustado com isso. E o Estado não pode permitir esse tipo de coisa”, declarou.

 

Torres disse que o presidente Jair Bolsonaro enviou há três semanas uma minuta de projeto de lei ao Congresso Nacional para aumentar a pena de quem pratica crimes como esse no país. O ministro também afirmou que a Polícia Federal vai iniciar as investigações sobre o que aconteceu no Paraná.

 

"O presidente mandou pra cá [Congresso], para que a gente reforce, tipifique esse novo cangaço, o que nós chamamos de novo cangaço no Brasil, que aumente a pena para a gente poder ter mais rigor no combate a esse crime. Isso é muito importante, e o Brasil precisa aperfeiçoar a legislação com relação a esse tipo de crime. É uma prática que tem sido comum, constante, a polícia tem trabalhado firme nisso, prendido essas organizações criminosas, mas a legislação também precisa se aperfeiçoar para que a gente possa fazer frente a esse crime”, afirmou.

 

Na ação deste domingo, 30 homens armados atacaram uma transportadora de valores, deixando dois policiais militares feridos. Um deles foi atingido na cabeça e o outro na perna. Moradores foram utilizados como escudos humanos durante o assalto e um deles foi baleado, segundo o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

 

Segundo o ministro, existe uma articulação entre as quadrilhas que praticam crimes como o deste domingo, um “modo de operar”. Torres afirmou que a Polícia Federal tem investigado a atuação desses grupos, mas que é preciso “endurecer mais as penas”.

 

O assalto teve início perto das 23h, com dinâmica semelhante à do roubo registrado em Criciúma, em Santa Catarina, em dezembro de 2020. Veículos são incendiados, há muitos tiros e os criminosos fazem reféns. As ações, que vêm sendo chamadas de “novo cangaço”, aterrorizam cidades de pequeno e médio porte e se aproveitam dos gargalos da estrutura policial para roubar altas quantias e espalhar terror.

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