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prisão domiciliar 05.08.2025 | 15h37

Oposição ocupa mesas da Câmara e do Senado em protesto em apoio a Bolsonaro

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Lis Cappi/R7

Lis Cappi/R7

Parlamentares da oposição iniciaram nesta terça-feira (5) um protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocupando as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O ato faz parte da obstrução anunciada pela manhã, em coletiva de imprensa.

 

Leia também - Após segurança ter sido reforçada com a prisão de Bolsonaro, acesso à Esplanada é liberado

 

Segundo apurou o R7, a ideia é concentrar os esforços de protesto oposicionista nos plenários das duas Casas, mantendo as mesas ocupadas para impedir qualquer sessão.

 

Parlamentares ainda têm discutido a estratégia, mas planejam ocupar espaços mesmo durante a madrugada.

 

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que a ação será mantida até que os parlamentares tenham demandas atendidas pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

 

“Não saíremos de ambas mesas até que os presidentes das duas Casas se reúnam para buscarmos resolver um problema de soberania nacional“, afirmou. Após a declaração, o político colocou uma mordaça na boca.

 

Entre as demandas do grupo está a votação de pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que definiu a prisão de Bolsonaro.

 

Além de pautar a proposta de anistia “irrestrita” aos envolvidos no 8 de Janeiro e a para acabar com o foro privilegiado — no caso, a demanda é para que políticos deixem de ser avaliados pelo Supremo e passem para a justiça comum.

 

Impacto em votações
O movimento deve esvaziar as atividades do plenário e de comissões temáticas ao longo da semana.

 

Havia a expectativa de que fossem votadas hoje moções de apoio a Bolsonaro em duas comissões presididas pelo PL: a de Segurança Pública e a de Relações Exteriores. No entanto, diante do novo foco, a oposição deve adiar votações nos colegiados.

 

O protesto integra uma série de reações articuladas pela base aliada de Bolsonaro no Congresso. O grupo defende pautas como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, a aprovação de uma anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e o avanço da PEC que acaba com o foro privilegiado.

 

Obstrução

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), anunciou nesta terça-feira (5) a obstrução no Congresso. Na prática, o movimento trava votações tanto na Câmara quanto no Senado. A medida, segundo Marinho, começa a ser aplicada já nesta terça e vem como resposta à prisão do ex-presidente. “A partir de hoje, estamos em obstrução”, declarou.

 

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) reforçou o movimento e afirmou que a oposição vai impedir o funcionamento da Câmara “enquanto não houver diálogo sério para pensar nas soluções para o Brasil”. “Vamos entrar em obstrução total e não vamos recuar enquanto não houver caminhos para pacificação”, completou.

 

A oposição defende uma “anistia ampla, geral e irrestrita“, como afirmou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ”Já passou da hora de Brasil virar essa página", disse.

 

Prisão de Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes decretou na segunda-feira (4) a prisão domiciliar de Bolsonaro por entender que ele tinha fabricado material para ser postado nas redes sociais de seus filhos e aliados.

 

Na decisão, o ministro classificou as ações como “continuação de práticas ilícitas” e destacou o uso de conteúdo pré-produzido para incitar apoiadores, pressionar instituições e estimular intervenção externa em assuntos internos, afrontando diretamente a soberania nacional.

 

A defesa de Bolsonaro afirmou que foi “surpreendida” e que vai recorrer da decisão.

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