'ameças graves' 18.06.2025 | 17h21
Antonio Augusto/STF
O STF (Supremo Tribunal Federal) vai oferecer segurança institucional vitalícia aos seus ministros. Pelas regras atuais, a escolta é mantida por no máximo de seis anos após a aposentadoria dos magistrados.
Foi o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, quem levou a proposta aos colegas. O tema está em votação em uma sessão administrativa no plenário virtual. A maioria já está formada com os votos de André Mendonça, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
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Barroso justificou que os membros do tribunal vêm recebendo “reiteradas ameaças graves” e mencionou o ataque a bomba ao edifício da corte, em novembro de 2024.
As regras sobre a segurança pessoal dos ministros estão previstas em uma instrução normativa em vigor desde 2014.
Inicialmente, a prestação dos serviços de segurança pessoal era assegurada por 36 meses, a contar da data da aposentadoria.
Em 2023, o STF passou a permitir a prorrogação do prazo, por mais três anos, se o ministro solicitar. A decisão foi tomada a partir de um pedido do ministro Marco Aurélio Mello, aposentado em 2021.
Na ocasião, Barroso argumentou que “a exposição pública e os riscos a que estão sujeitos os ministros do Supremo aumentaram consideravelmente” e que, dado o grau de visibilidade do tribunal, os magistrados “permanecem expostos a perigos que decorrem diretamente do exercício da função pública” mesmo depois da aposentadoria.
Ao revisitar as regras, o presidente do STF argumentou que houve uma escalada de ataques e ameaças dirigidos aos membros da corte.
“O contexto que fundamentou a decisão do tribunal pela ampliação do tempo de prestação dos serviços de segurança não sofreu melhora até o momento. Ao contrário, agravou-se”, escreveu Barroso ao sugerir a segurança vitalícia.
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SILVIO DA SILVA CARDOSO - 19/06/2025
Só trocar os atuais ocupantes por gente decente.
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