28.01.2011 | 03h00
A idade chega e os reflexos já não são mais os mesmos. Na opinião do geriatra Clineo de Mello Almada Filho, do Centro de Estudos de Envelhecimento da Unifesp, mesmo que a família se preocupe com os pais em idade avançada e que ainda dirigem, só deve intervir em última instância, ou seja, se o idoso apresentar distúrbios cognitivos ou perder a capacidade de perceber o perigo. Segundo o especialista, o mais comum é que o próprio idoso identifique a hora de deixar o volante.
O geriatra também chama a atenção para as doenças típicas do avanço da idade e que podem causar riscos e insegurança no trânsito. Ele aponta as deficiências sensoriais, entre elas, a perda auditiva relacionada ao processo de envelhecimento e a perda visual. Ele ainda cita a as degenerativas do sistema nervoso central, como o Mal de Parkinson e de Alzheimer. Muitas vezes a alternativa encontrada é reduzir as saídas e fazer com que o idoso adote apenas trajetos conhecidos, para não ter que o afastar totalmente do carro.
Mas quando não há outra alternativa e é preciso parar, a família é fundamental na conscientização e no processo. É preciso explicar que a velhice não é a mesma coisa que se considerar velho. É importante que a pessoa exercite sua autonomia e independência de forma saudável até o fim da vida. Mas para isso é necessário ter consciência dos cuidados com a saúde física e mental durante toda a vida.
Segundo o Denatran, dentre as habilidades primordiais na avaliação para a renovação de carteira de habilitação para o idoso deve-se incluir a avaliação da audição. O mesmo ocorre com a visão, uma pessoa com a baixa acuidade visual pode oferecer riscos e perigos para ele próprio e demais pessoas. A visibilidade no trânsito é importante na identificação das placas, na orientação espacial, no cuidado com bicicletas, faixas, na definição e contraste claro-escuro. (EP)
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