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20.10.2025 | 11h30

A política está cheia de mediocridade

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Wilson Carlos Fuah

Divulgação

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Antes mesmo de terminar um mandato, muitos eleitos já planejam o próximo, incapazes de viver longe da vitrine e do poder.


Ao eleitor, cabe uma reflexão profunda antes de apertar as teclas da urna eletrônica. Cada voto é uma decisão que afeta diretamente sua vida e sua história. Na política, nada é obra do acaso: o destino é apenas o nome que damos às consequências das nossas escolhas.


Vivemos o tempo do marketing impositivo — aquele que transforma mentiras em verdades e verdades em mercadorias. Ainda assim, é possível traçar o próprio destino, pois tudo em nossa vida passa pela política: da segurança à saúde, da educação à administração dos recursos públicos.


Infelizmente, muitos desses recursos se perdem pelos ralos da incompetência e da desonestidade. A esperteza virou virtude, e a malícia, ferramenta de ascensão. Quem luta por justiça é taxado de “ingênuo”. E quem fala de valores espirituais é visto como “fora de época”.


Poucos se levantam em defesa de quem tem fome, de quem perdeu a esperança ou de quem sequer conhece o poder do próprio voto. Raros são os que percebem que espiritualidade não é alienação — é consciência, é empatia, é coragem de agir quando todos se calam.


Mas, participar da vida política e enfrentar o sistema tem preço. Muitas vezes, quem não se dobra ao poder é excluído, rotulado como “inconveniente” ou “desagregador”.


Vivemos tempos em que o medo de se posicionar é maior do que a vontade de mudar. E quando cada um luta apenas por si, o caos se instala para todos.


É assim que os aventureiros encontram espaço, conquistam mandatos e decidem destinos. Depois do voto inconsciente, não adianta buscar os homens de boa vontade — eles já terão perdido lugar para os lobos que acumulam poder e fortuna sobre o sofrimento coletivo.


A política se tornou medíocre
E aquela luz que antes iluminava os ideais públicos foi apagada — não pela falta de inteligência, mas pela ausência de espiritualidade e de sentido comunitário.

 

Wilson Carlos Fuah é escritor, cronista e observador atento da vida política e social de Mato Grosso, é graduado em Ciências Econômica

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