24.07.2018 | 12h10
O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao governo do Estado, Mauro Mendes (DEM) teceu duras críticas à política econômica do governador Pedro Taques (PSDB), que será seu concorrente no pleito deste ano, destacando que o deficit é de R$ 120 milhões a R$ 140 milhões por mês, além dos restos a pagar milionários junto a fornecedores e da dívida de R$ 3,4 bilhões. Segundo ele, serão necessários dois anos para resolver a situação, por meio do equilíbrio entre arrecadação e gastos e também com a redução da máquina pública.
João Vieira![]() Mauro Mendes |
“Nós estamos observando que nos últimos 4 anos houve um crescimento absurdo nos restos a pagar, e isso está sendo sentido no dia a dia pelos centenas de fornecedores. Eu vi há poucos dias que tinha mais de R$ 30 milhões atrasados de 2016, 2017 que não foi pago a fornecedores e imprensa. E assim nós temos fornecedores em tantas e tantas outras área e essa é uma triste e dura realidade”, disse Mendes durante oficialização de sua pré-candidatura, nesta terça-feira (24).
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Ele também criticou o governador Pedro Taques por prometer e não cumprir demandas, como no caso das reformas administrativa e tributária, que foram anunciadas, mas não chegaram a ser encaminhadas para a Assembleia Legislativa, conforme o presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho (DEM) confirmou durante o evento.
“Os senhores devem se lembrar de tantas e tantas vezes que foi anunciado que seria enviada uma reforma administrativa, uma reforma tributária. Anunciou-se dezenas de vezes e isso nunca chegou na Assembleia Legislativa, sequer pra ser apreciado por aquela Casa de Leis. Falar menos trabalhar mais, essa é seguramente a fórmula pra gente consertar Mato Grosso”, disse o democrata.
Apesar de não medir críticas à gestão econômica de Taques, quando questionado sobre o fato do secretariado de governo que atua nessa área ser composto por seus ex-secretários na Prefeitura de Cuiabá, Mauro os defendeu, atribuindo a responsabilidade ao governador. Exemplos de ex-secretários de Mendes que agora estão no Estado são os secretários de Fazenda Rogério Gallo e de Planejamento Guilherme Muller.
“Muitos estão lá e provavelmente alguns continuarão lá se eu for governador do estado de Mato Grosso. Conheço alguns deles, conheço a competência, conheço o trabalho e tenho certeza que são bons profissionais. Mas um governo é como uma orquestra, é como um time de futebol. Tem que ter um bom maestro, tem que ter um bom técnico, tem que ter foco, tem que saber estabelecer metas, diretrizes, tem que criar espírito de equipe, fazer a engrenagem funcionar, fazer a máquina rodar. Esse é o papel do principal gestor”, afirmou.
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Fernandes - 24/07/2018
Não entendi. A redução da máquina pública como o Mendes sugeriu pode significar menos investimentos e manutenção em escolas, segurança, saúde, transportes, infraestrutura e logística, Mendes tem que atentar que MT é Estado continental, a redução da máquina pública não é a melhor solução.
1 comentários