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julgamento em liberdade 10.06.2021 | 09h42

Após três meses, jovem que afirma ser inocente deixa prisão em SP

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Reprodução/Record TV

Reprodução/Record TV

Após três meses preso por um roubo que afirma não ter cometido, o jovem Oziel Madalena, de 22 anos, deixou o presídio e voltar para casa para seguir o processo em liberdade. As informações são da Record TV.

 

O jovem foi solto porque a testemunha de acusação não compareceu na audiência, e agora ele ganhou o direito de esperar o julgamento em liberdade. Enquanto isso, tenta esquecer os dias de sofrimento que passou na prisão.

 

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Desde que saiu da cadeia, Oziel não voltou a trabalhar com auxiliar de pedreiro e nem com ajudante em uma pizzaria, empregos que desenvolvia antes da prisão. "Tenho medo de sair na rua e ser confundido de novo e voltar a acontecer a mesma coisa, que para mim foi aterrorizante", diz o jovem.


No dia que foi preso, a polícia registrou no boletim de ocorrência que Oziel assaltou uma casa no dia 5 de fevereiro, às 21h44. No entanto, as câmeras de segurança da pizzaria onde ele trabalhava mostram o jovem trabalhando no mesmo horário.

 

Nas imagens, o rapaz aparece varrendo chão do estabelecimento às 20h40. No momento que está ocorrendo o crime, Oziel aparece nas imagens sentado do lado de fora da pizzaria. E às 22h14, ele vai embora para casa, quando é preso a pouco metros dali, por policiais militares que perseguiam os assaltantes que estavam em fuga em um bairro da zona leste de São Paulo.

 

Ele passou 105 dias atrás das grades. Uma tortura para o jovem que enfrentava a dupla jornada de trabalho e foi preso pela Polícia Militar quando saía do trabalho na pizzaria à noite.

 

"Foi desesperador. Sem comer direito, quando comia, a comida estava estragada. Tomava banho gelado. Peguei um monte de doença: coceira, sarna, um monte de ferida, e sempre dormindo no chão", lembro o Oziel com relação aos dias atrás das grades.

 

Oziel afirma que os PMs fizeram imagens dele no escuro e enviaram para o celular de uma das vítimas, que teria o reconhecido como autor do crime. A defesa cobra que essa não é a forma correta de se fazer o reconhecimento de um suspeito.

 

Mesmo com as evidências de inocência do rapaz, ele não foi solto porque a Justiça reconheceu que ele não participou do crime. Ele só deixou a cadeia porque a testemunha de acusação faltou duas vezes à audiência.

 

A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública do Estaado de São paulo e ela repediu a mesma nota enviada na época do assalto. O órgão diz que o suspeito foi preso em flagrante e recnhecido pelas vítimas. Daqui um mês, Oziel terá que voltar ao fórum para repetir o que já disse para polícia, para o Ministério Público e para Justiça: que é inocente.

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