crime cruel 21.05.2021 | 10h01
Reprodução
A Justiça de São Paulo recebeu denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Andréia Freitas de Oliveira, de 37 anos, por agredir, asfixiar e matar o filho Gael Freitas Nunes de Farias, de 3 anos. Junto à denúncia, enviada nesta quinta-feira (20), o MP solicitou exame de sanidade mental para a mulher.
O promotor de Justiça, Neudival Mascarenhas Filho, denunciou Andréia por homicídio doloso qualificado por meio cruel, sem prestar socorro imediato e contra descendente. De acordo com a denúncia, no dia 10 de maio, ela agrediu o filho no apartamento da família, matando-o por asfixia.
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A Promotoria também pediu a instauração de incidente de insanidade, uma vez que a denunciada já havia apresentado quadro de transtorno psiquiátrico em 2012. Segundo a tia-avó da criança, Andréia foi internada por quatro vezes.
Até a manhã desta sexta-feira (21), o Tribunal de Justiça informou que ainda não havia decisão.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o inquérito policial foi encerrado na terça-feira (18) e concluiu que a responsável pelo crime foi a mãe da vítima, após oitivas de testemunhas e provas periciais. Ela foi presa em flagrante e indiciada por homicídio qualificado.
O caso
A criança de 3 anos morreu com sinais de agressão na alameda Joaquim Eugênio de Lima, na Bela Vista, região central de São Paulo, na segunda-feira (10).
Ele foi encontrado praticamente sem vida no chão da cozinha do apartamento onde morava com a mãe, a irmã de 13 anos e a tia-avó. Ele estava coberto com a toalha de mesa, em meio ao vômito, quando foi localizado por parentes, ao lado da mãe, que está presa preventivamente.
Ela alega não lembrar do que aconteceu e a defesa pretende entregar laudos que atestam que a mãe teve um surto psicótico. Ao ser localizada, não tinha qualquer reação, parecia catatônica, segundo o relato de um enfermeiro à Record TV.
A tia-avó escutou barulhos fortes de batidas na parede e estilhaços, mas achou que o som era de outro apartamento. A idosa disse que logo depois o menino parou de chorar. Marcas do anel usado pela mãe estavam na criança.
Os pais do menino estavam separados e ele disse não ter notado qualquer comportamento estranho da ex-mulher. As últimas palavras do filho a ele foram: "Papai, te amo".
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