primeiros nomes divulgados 31.10.2025 | 14h50
Reprodução/RECORD
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou, na manhã desta sexta-feira (31), os primeiros nomes da lista de mortos durante a megaoperação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, na zona norte, na última terça-feira (28), considerada a mais letal da história do estado, com 117 suspeitos e 4 policiais que perderam suas vidas.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, 99 criminosos mortos na Operação Contenção foram identificados. Desses, 78 tinham histórico criminal, com 42 deles tendo mandados de prisão em aberto.
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Os chefes mortos foram: PP, chefe do tráfico do Pará; Russo, chefe do tráfico em Vitória; Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus; Gringo, chefe do tráfico em Manaus; Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana; Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás; DG, chefe do tráfico na Bahia; FB, chefe do tráfico na Bahia; Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí, em Goiás.
Dos 99 identificados, 39 são de outros estados, sendo 13 do Pará, 7 do Amazonas, 6 da Bahia, 4 do Ceará, 4 de Goiás, 3 do Espírito Santo, 1 do Mato Grosso e 1 da Paraíba.
O secretário informou que os Complexos do Alemão e da Penha funcionavam como centros de comando, tomada de decisão e treinamento tático da facção narcoterrorista. As evidências indicam que integrantes recebiam instruções em armamento, tiro, uso de explosivos e táticas de combate nessas localidades.
De acordo com a investigação, o fluxo de caixa da facção nessas áreas movimentava cerca de 10 toneladas de drogas por mês. Tanto o Alemão quanto a Penha serviam como polos de abastecimento, distribuindo drogas e armas para outras comunidades controladas pelo grupo criminoso. A investigação mostrou ainda que cerca de 50 fuzis eram negociados mensalmente a partir dessas regiões.
As apurações indicam que pelo menos 24 comunidades do Rio de Janeiro, entre elas o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, a Rocinha, o Complexo da Maré, o Jacarezinho e o Complexo do Lins, são diretamente abastecidas por esses fluxos ilícitos.
A Polícia Civil anunciou que está finalizando um documento de inteligência com centenas de páginas, que reúne a qualificação dos criminosos mortos e uma análise detalhada sobre o papel estratégico dos complexos da Penha e do Alemão dentro da estrutura da organização criminosa.
Segundo as autoridades, todos os corpos já foram periciados, em esquema especial que reuniu a Polícia Civil e o Ministério Público, e 89 foram liberados para retirada pelos familiares. As diligências seguem para identificar os restantes.
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