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deu em a gazeta 24.12.2024 | 06h50

37% das pistas de pouso da Amazônia Legal estão em MT

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Divulgação/ Gefron/ Sesp

Divulgação/ Gefron/ Sesp

Mato Grosso é o estado da Amazônia Legal que possui o maior número de pistas de pouso, a grande maioria em situação irregular, sem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), usadas pelas organizações criminosas para o tráfico de drogas. Atualmente, há estimativa de 2.869 pistas de pouso na Amazônia, mais do que o dobro das contidas nos registros. Em Mato Grosso são 1.062 (37%); no Pará, 883, em Roraima 218 pistas de pousos.

 

Destas, 28% (totalizando 804 pistas) estão em Territórios Indígenas (320) e Unidades de Conservação (498). Os dados integram o relatório Cartografias da Violência na Amazônia, que mostra o cenário de violência, conflitos e ação de organizações criminosas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

 

Conforme o relatório, ao mesmo tempo em que essas infraestruturas são utilizadas para o circuito legal da economia regional, esses fixos aeroviários são aproveitados com frequência pelo crime organizado, onde, através das pistas de pousos clandestinas e, em algumas vezes, em aeródromos e aeroporto regularizados, são transportados ouro, droga e demais ilícitos.

 

O coordenador do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), tenentecoronel Manoel Bugalho, explica que o tráfico de entorpecentes por meio aéreo se destaca e hoje se adaptou. Não é feito exclusivamente por meio de pistas clandestinas e formais. Muitas aeronaves descem em lavouras ou espaços improvisados, de preferência longe da vigilância das forças de segurança, para lançar cargas de drogas que terão sequência de transporte via terrestre.

 

Cita o caso recente do grupo criminoso que entrou em confronto com o Gefron após pousar em uma área indígena. Houve confronto dos criminosos e dois traficantes foram presos e uma carga de 641 quilos de cloridrato de cocaína foi apreendida na região de Comodoro (644 km a oeste). O comandante da unidade, que atua em toda fronteira, cita que o tráfico de entorpecentes é uma operação de logística, mas que não busca uma rota mais eficiente do ponto de vista econômico, mas sim o mais seguro para se chegar ao destino com a entrega da carga.

 

Bugalho explica que Mato Grosso é uma das principais rotas de passagem de entorpecentes provenientes de países da América do Sul, com mais de 900 quilômetros de fronteira (seca e molhada) monitorados pelos policiais.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta 

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