local crítico 10.11.2023 | 10h20
redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Após anúncio de tragédia iminente no trecho da MT-251, onde está o Portão do Inferno, por conta de falta de medidas preventivas quanto a desmoronamentos, o Estado afirmou que acionou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para reestruturação do local. Relatório contratado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) mostra 10 pontos sob risco de deslizamento no ponto turístico. Um novo viaduto consta no projeto.
O relatório foi encaminhado ao ICMbio e pede urgência na autorização dos reparos no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Ainda não houve resposta.
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Conforme o governo, uma empresa de consultoria especializada fez o relatório e constatou que foram identificados dez locais com riscos de acidente geotécnico, entre os km 42 e 48 da rodovia - dentro da área do Parque Nacional, sendo que três pontos são considerados mais críticos.
O ofício pede ainda uma sinalização positiva do ICMBio para a reestruturação da via, com a construção de um novo viaduto no Portão do Inferno. Também seriam realizadas medidas de contenção nos paredões. As estratégias apontadas são de baixa interferência para o patrimônio paisagístico, ambiental e paleontológico do local.
Uma vez que há custos elevados para elaboração dos estudos de topografia e investigação geotécnica, assim como para os projetos básicos e executivos, essa autorização é fundamental, para que a Sinfra possa prosseguir com as medidas necessárias, com a urgência que o caso requer.
Em janeiro de 2022, após um deslizamento no Portão do Inferno, os dois órgãos, junto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros realizaram uma vistoria no local, após a qual, foram instaladas sinalizações alertando para os riscos de deslizamento.
Trecho da rodovia é intensamento usado por quem acessa Chapada dos Guimarães e cidades da região, como Campo Verde, Planalto da Serra e Nova Brasilândia. Também é rota para motoristas que querem chegar ao sul do estado, mas evitam a Serra de São Vicente.
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