Em 7 dias, VG tem quase 10 mil pessoas em unidades de saúde

Em uma semana, as unidades de saúde de Várzea Grande registram uma intensa procura de pacientes por conta do surto de gripe incidente sobre o município. Dados da prefeitura apontam que no período foram registrados cerca de 9,8 mil atendimentos.

Diante do cenário, o Executivo municipal reforçou o atendimento na área da saúde com 30 novos profissionais, sendo estes médicos, enfermeiros e técnicos. Os trabalhadores irão atuar nas UPAs Ipase e Cristo Rei, assim como nas clínicas de atenção básica do Jardim Glória e do bairro 24 de Dezembro.

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De acordo com o prefeito, Kalil Baracat (MDB), quase 58% dos atendimentos realizados foram de pacientes de outras cidades, estados vizinhos e até países que fazem fronteira com Mato Grosso.

"Além do remanejamento de profissionais médicos e de enfermagem, o Hospital Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande também recebe os casos mais graves da Gripe H3N2 e todos que procurarem atendimento serão atendidos, receberão tratamento e medicamentos e se necessário exames e até mesmo internação que é no último caso", disse.

O secretário municipal de Saúde, Gonçalo de Barros, afirmou que o sistema de saúde da cidade tem capacidade de atender ao público que procurar os serviços nas unidades, mas ponderou que o sistema de atendimento muda conforme a demanda da população aumenta.

"Temos capacidade de atendimento e condições de ofertar uma saúde que atenda aos anseios, até porque o prefeito Kalil Baracat, cobra uma saúde presente e resolutiva e temos entregado resultados positivo", assegurou Gonçalo.

Covid-19

Ao comentar sobre os atendimentos voltados à gripe, o prefeito aproveitou para tecer críticas a gestores que transferem suas demandas na área da saúde ocasionadas pela covid-19 para outras cidades.

Kalil Baracat disse que é fundamental que todos os 141 municípios e mais o governo do Estado trabalhem em um sentido único, pois se cada ente adotar uma providência fica difícil se combater diversas epidemias como essas.

“Não vou politizar uma situação de saúde pública, mas que tem gestores que pegam seus pacientes e repassa para outras cidades, isto é o que mais acontece, o que acaba provocando o quadro visto em diversas unidades de saúde”, alertou Kalil Baracat.