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CONJUNTURA ESTADUAL 29.12.2021 | 15h38

MDB só discute cenário para governo a partir de fevereiro

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Thalyta Amaral e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Mayke Toscano/Secom-MT

Mayke Toscano/Secom-MT

Deputado federal e cacique do MDB de Mato Grosso, Carlos Bezerra voltou a afirmar que a sigla está aberta a discutir a possibilidade de lançar uma candidatura majoritária ao governo do Estado. Segundo ele, qualquer assunto, seja de candidatura própria ou apoio à reeleição do governador Mauro Mendes (DEM) só será iniciada em fevereiro de 2022.  

 

"O partido vai discutir isso [candidatura] o ano que vem, de fevereiro em diante. Mas esta possibilidade e todas as demandas que o partido tiver, vamos discutir. Seja o nome do Emanuel, como também algumas falam no nome da Janaína [Riva], falam no nome deles, aí todas as opções serão avaliadas pelo partido pra tomar a decisão", disse Bezerra nesta terça-feira (28).  

 

A declaração é uma resposta às recentes declarações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que afirmou que ainda não descartou o projeto de uma possível candidatura ao governo do Estado contra Mauro Mendes. O posicionamento de Bezerra busca neutralizar os discursos de Emanuel e da deputada Janaina Riva, que trocam farpas desde o ano passado. Enquanto Pinheiro defende a saída do MDB do governo Mendes, Janaina defende incondicionalmente a reeleição do governador.  

 

Já em relação a possível indicação de um nome para vice, já que o atual, Otaviano Pivetta (sem partido), tem anunciado que não disputará nenhum cargo em 2022, Bezerra também só vai discutir  no próximo ano.

 

Recentemente Bezerra condicionou um eventual apoio à reeleição do governador Mauro Mendes (DEM) a novos compromissos com a legenda.

 

"A questão do governo do estado depende de um debate com o governador Mauro Mendes e de alguns compromissos públicos que nós queremos que seja amarrado, seja feito", disse no início do mês.    

 

Bezerra também afirmou que o partido está prestes a anunciar a filiação de dois deputados estaduais na legenda, o que aumentaria a bancada de 3 para 5. Porém, evitou falar nomes para evitar assédio de outros partidos.

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