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aumento do valor da taxa 31.03.2025 | 09h38

Entregadores de app paralisam atividades em Cuiabá e buscam melhores condições de trabalho

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Maria Klara Duque - Especial para o GD

maria.klara@gazetadigital.com.br

João Vieira

João Vieira

Entregadores de aplicativo e motociclistas que realizam o transporte de passageiros paralisaram suas atividades nesta segunda (31) e terça-feira (1º) em Cuiabá. A mobilização busca a regulamentação da profissão e melhores condições de trabalho. Apesar da mobilização e da expectativa de grande adesão por parte dos entregadores, muitos seguiram trabalhando pelas ruas de Cuiabá.

 

Entre as principais reivindicações estão a exigência de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, o aumento do valor por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, a limitação do raio de atuação das bicicletas a três quilômetros e o pagamento integral por pedidos agrupados.

 

A manifestação é organizada pelo Breque Nacional dos Apps e pela ANEA (Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos). Em manifesto divulgado nas redes sociais, os organizadores afirmam que a paralisação já conta com a adesão de 20 estados e tem como objetivo exigir condições justas de trabalho e uma remuneração digna.

 

João Gabriel Muniz, entregador há quase seis anos, em entrevista ao destacou a necessidade de pontos de apoio para os motoboys. “Nossa capital é muito quente. A gente precisa às vezes parar, ter um descanso, tomar uma água, isso é essencial para a classe”, afirmou.

 

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Os entregadores também relatam dificuldades financeiras devido ao aumento do custo de vida e à desvalorização das taxas pagas pelos aplicativos. “O custo de pneu, combustível, tudo dobrou, mas a taxa de entrega não subiu”, lamenta João Gabriel.

 

Eduardo Dantas, entregador há dois anos e com uma das pernas amputada, também sente os impactos da defasagem dos valores pagos. “Antes, eu faturava entre R$ 120 e R$ 150 por dia. Hoje, se chegar a R$ 80, é muito. Tem muito entregador na rua, e os aplicativos baixaram os preços. Uma corrida de 10 km que pagava R$ 18, agora paga R$ 14 ou R$ 16”, relata.

 

Os trabalhadores esperam que as empresas se manifestem sobre as reivindicações nas próximas horas. Por enquanto, não há posicionamento. 

 

 

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