'fique em casa' 27.11.2025 | 15h53

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Apontado como um dos principais financiadores e articuladores dos ataques de 8 de janeiro de 2023, que depredaram as sedes do Senado, Câmara Federal e Supremo Tribunal Federal (STF), o bolsonarista Antônio Galvan (DC), agora pré-candidato ao Senado, voltou a defender mobilizações nacionais em reação à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-chefe do Executivo começou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses por envolvimento na trama golpista e hoje está inelegível.
Durante entrevista, nesta quinta-feira (27), Galvan sugeriu que empresários, produtores rurais e setores do agronegócio paralisem suas atividades como forma de protesto. Ele afirma que a medida não envolveria bloqueio de rodovias ou atos considerados ilegais, como ocorreu após a vitória do presidente Lula (PT) em 2022.
“Se a sociedade achar que é, aí vale a pena você até paralisar. Nós não estamos falando de trancar rodovia. Hoje as empresas estão quebrando. Hoje a União tem mais de 94 milhões de pessoas recebendo algum tipo de auxílio social. Tem cabimento um país ter quase metade da população dependente de viver de quem trabalha?”, questionou.
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O pré-candidato argumentou que o Brasil enfrenta forte estagnação econômica e defendeu que setores produtivos passem a avaliar um movimento nacional de interrupção das atividades. “Vamos parar antes de quebrar? Agora, não é trancando rodovia, não é nada desse assunto. Cada um se conscientizar: fica na sua casa, paralisa. Não atende, tem a loja, fecha por 15 dias, 20 dias, 30 dias. Você que tem um caminhão, para. Nós que somos produtores rurais, paramos de entregar mercadoria”, defendeu.
Galvan também reiterou que acredita em uma reversão judicial e defendeu anistia para condenados pelos atos golpistas. “Acredito que isso tudo vai ser revertido dentro do processo legal. Acredito que a anistia, com a pressão vindo da sociedade, vai acontecer e vai liberar todo mundo. E não houve crime nenhum que justificasse a prisão dessas pessoas, inclusive do próprio general, que está preso desde dezembro do ano passado”, disse.
Para ele, os participantes dos ataques de 8 de janeiro, que depredaram a Praça dos 3 Poderes, estavam apenas exercendo o direito de manifestação. “Até onde eu saiba, a nossa Constituição tem que valer e a manifestação é livre. Se houve exagero, paga-se pelo exagero, mas não por golpe de Estado", continuou.
Ao final, ele ainda afirmou que o país atravessa um colapso econômico atribuído ao atual governo federal. Segundo ele, a gestão “quebrou o país”, o que afetaria arrecadação, aposentadorias e o setor produtivo. “Acredito que vamos estar totalmente fortalecidos porque esse desgoverno que está aí hoje, não podemos chamar de governo, quebrou o país. A receita dos Estados vai cair muito, o brasileiro está sofrendo, e principalmente com essa carga tributária nova que vem aí”, declarou.
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