vakinha online 20.06.2025 | 18h30
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Arquivo pessoal
Familiares de Alleyxssonn Migguell Batista fazem campanha para pagar o transporte do corpo do jovem de Santiago (Chile) a Cuiabá. O valor para o translado é estimado em R$ 25 mil e doações podem ser feitas por meio de uma vakinha clicando aqui.
Conforme a mãe do brasileiro, Ana Fernanda Batista, um amigo de Alleyxssonn mandou mensagem, na sexta-feira (13), para avisá-la da morte. Desde então, ela busca apoio das autoridades chilenas e brasileiras para enterrar o filho na cidade natal, mas sem sucesso.
A mulher relata que o filho costumava a ligar regularmente para ela, no entanto, nos últimos 3 meses o contato se tornou escasso e só conseguia se comunicar ocasionalmente via Instagram.
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Durante o período de difícil comunicação, a mulher descobriu por fim que o filho estava preso, mas até hoje ela não sabe ao certo o motivo. Após tomar conhecimento sobre a morte, a mãe aflita procurou ajuda em delegacias, na Polícia Federal, e então o com as relações internacionais. A última entidade, a orientou a procurar o consulado brasileiro no Chile.
Na segunda-feira (16), Ana Fernanda conseguiu falar com o consulado que confirmou a morte, segundo o órgão, Alleyxssonn foi morto a facadas durante um briga no presídio. Quando questionou sobre o como poderia trazer o corpo do filho para ser enterrado em solo cuiabano, foi informada que nem o consulado, nem o Chile, eram responsáveis pelo translado do corpo, que aguarda o fim das investigações para ser liberado.
A mãe emocionada relembra a última vez que falou com o filho.
“Estava há 5 ou 6 dias sem falar com ele e entrou em contato dizendo ‘mãe estou bem, aqui é muito difícil celular, não consigo falar com você, mas não preocupa que estou bem’”, relata a mulher, que ainda não sabia da detenção do primogênito.
Segundo ela, o jovem estava há 7 anos no exterior e costumava trabalhar com serralheria. Ele tinha o senhor de mudar a condição financeira da família.
“Eu pedia muito para meu filho vir embora, ele falava ‘mãe não vou embora, sabe por quê? Eu tenho que tirar a senhora daí, eu só vou embora quando tiver condições de dá uma vida boa para senhora, a senhora trabalha demais’”, acrescenta.
A matriarca respondia, no entanto, que gostaria que o filho retornasse ao Brasil, que o importante era a união da família.
“Não quero uma vida melhor. Eu só quero você comigo, para mim está ótimo. A gente come arroz puro, mas quero todos os meus filhos comigo. Ele insistia que só vinha quando conseguisse dar uma vida melhor. Ele me ajudava, trabalhava e me mandava dinheiro. Meu filho não vivia de crime, ele vivia lá trabalhando. Eu não sei o que aconteceu”, finaliza.
Diante da falta de suporte das autoridades e sem condições para pagar o transporte, ela criou a vaquinha para pedir ajuda.
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