Alerta 09.10.2019 | 09h56

thalyta@gazetadigital.com.br
Ciopaer
O garimpo irregular em Aripuanã (1.002 km a noroeste) pode ter causado o surto de malária na região, com aumento de 195,5% dos casos de 2018 para 2019. A suspeita dessa ligação entre a doença e a extração ilegal do minério é da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Dados da SES mostram que de janeiro a 8 de outubro de 2018, o município teve o registro de 180 casos. No mesmo período em 2019 foram 532 pessoas infectadas, o que representa 35% dos casos notificados em Mato Grosso nesse ano.
Em nota, a Secretaria afirmou que "esse aumento está provavelmente relacionado ao surgimento de garimpo na região, o que ocasionou um surto da doença".
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A malária é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito contaminado e, consequentemente, não é contagiosa. No país, a maioria dos casos ocorre na região Amazônica.
Entre os sintomas da malária estão febre alta, calafrios, tremores, suor intenso e dor de cabeça. Se não for tratada, a doença pode levar à morte.
No caso de Aripuanã, o governo informou que desde junho a região está sob supervisão, com treinamento de profissionais e acompanhamento dos casos.
Garimpo
Na segunda-feira (7) a Polícia Federal deflagrou uma operação contra o garimpo clandestino na zona rural de Aripuanã. As investigações sobre o ouro extraído ilegalmente começaram em junho, quando foi apreendido um avião com 6 quilos de ouro.
As investigações mostraram que na região do garimpo circulavam mais de duas mil pessoas. Além do impacto ambiental, a exploração ilegal trouxe outros problemas para o município, como o aumento nos homicídios.
Apesar disso, o prefeito Jonas Canarinho (PR) recorreu ao governo Federal para que as máquinas dos garimpeiros não fossem destruídas e que a extração fosse legalizada, para continuar gerando renda para o município.
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