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Cuiabá, Domingo 28/12/2025

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PRÉDIO NO LEILÃO 28.12.2025 | 09h47

Com Hospital Central, Júlio teme que Santa Casa caia no esquecimento; ‘governo tem dinheiro’

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ANGELO VARELA / ALM

ANGELO VARELA / ALM

O deputado estadual Júlio Campos (União) voltou a se manifestar sobre o futuro do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, após as duas tentativas de leilão do imóvel não receberem nenhum lance. Com a inauguração recente do Hospital Central, pelo Governo do Estado, Júlio teme que a unidade histórica caia no esquecimento e defende a manutenção do serviço de saúde para a população, especialmente nos atendimentos de oncologia.


Em entrevista à imprensa, Júlio disse que não entende a demora do governo em buscar solução para o hospital quase tricentenário. Para ele, o fluxo do orçamento do Executivo Estadual conseguiria tranquilamente arcar com o valor pedido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

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“Não é porque inaugurou o Hospital Central, não é por conta da obra belíssima, que merece aplausos, que vamos esquecer a bandeira do não fechamento do Santa Casa. Queremos a continuidade da Santa Casa, não pode um patrimônio histórico ser abandonado num estado rico. Se estivéssemos vivendo uma crise financeira, tudo bem. Mas, estamos com dinheiro no caixa suficiente para manter os atendimentos com a estrutura. Pessoas humildes precisam da oncologia, não pode fechar cinco ou seis centro cirúrgicos”, destacou Júlio Campos.


O parlamentar também defendeu que a unidade pode ser mantida por meio de parcerias com esferas municipais, estaduais ou federais.


“O que está lá pode ser continuado, seja parceria municipal, estadual ou federal. Não podem demolir lá. É uma área tombada como patrimônio, a estrutura fica preservada. Falta um bom diálogo e bom senso. O Mauro [governador] é um pouco turrão, mas no final ele acerta. Por que não acertar com planos de saúde?”, questionou.


Desde setembro, dois leilões foram realizados para arrematar o prédio e quitar dívidas trabalhistas oriundas da antiga gestão. Inicialmente, o valor pedido pelo imóvel era de R$ 78,2 milhões, depois despencou para R$ 39,1 milhões. A União, o governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá tinham prioridade para aquisição, caso apresentassem valores iguais aos de outros interessados, mas não houve manifestação de compra.


O prédio, localizado na Praça do Seminário, no bairro Dom Aquino, segue sob responsabilidade do Tribunal Regional do Trabalho, em razão de passivos trabalhistas adquiridos pela antiga gestão. A venda direta do imóvel não prevê dívidas anteriores de impostos, mas qualquer modificação significativa no prédio, incluindo alterações na fachada tombada, é proibida.


A entrega do imóvel ao futuro comprador só ocorrerá após o término do período de requisição administrativa feito pelo governo do Estado. Empresas que funcionam no local terão até 60 dias para desocupar o espaço a partir da aprovação da proposta vencedora, com multa diária de R$ 50 mil para quem descumprir o prazo.

 

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