porto seguro da notícia 23.05.2024 | 08h32
daniel@gazetadigital.com.br
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O mundo mudou muito, o fluxo de comunicação também e o jornalismo idem. Com o crescimento avassalador das redes sociais e dos aplicativos de conversa, o questionamento sobre a concorrência entre as diferentes mídias tomou outro sentido. A pergunta que, por décadas, muitos faziam era: a TV vai eliminar a existência do rádio? A internet vai engolir o impresso e os demais meios tradicionais de se consumir notícia? É notório que o conforto de receber todo e qualquer tipo de informação em seu smartphone significa esforço mínimo para saber o que se passa ao seu redor, em sua cidade, estado, país e no planeta.
Mas e quanto à procedência e à qualidade desta tsunami informativa? De acordo com o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters, perto de 55% dos brasileiros afirmaram utilizar o whatsApp com o objetivo de consumir notícias. A média em outros países é de apenas 16%, só para se ter uma ideia de como o nosso país abraçou a tecnologia de forma tão intensa.
Respondendo objetivamente ao questionamento feito linhas acima, o jornalismo profissional e tradicional vive a maior encruzilhada da História. O risco maior não é a eliminação deste ou de outro meio de comunicação apenas. Mas a perda do protagonismo da informação numa sociedade ocupada, hiperconectada e cada vez menos tolerante ao contraditório. É neste cenário que o jornal A Gazeta, que completa 34 anos nesta quinta-feira (23), procurar se esgueirar. São mais de 3 décadas de dedicação diária à captação dos fatos, apuração, investigação e servindo como referência, pautando o debate público, as conversas de rua e nos círculos de poder.
Os veículos impressos encolheram significativamente em todo o país nos últimos anos, restringido suas versões em papel ou simplesmente direcionando toda a força de redação às plataformas digitais. Não é o caso do jornal que, desde 1990, vem construindo uma história de credibilidade, sendo o porta-voz da população e mostrando os fatos tais quais eles são, sem filtros ou trucagens.
É a célula-mater do maior grupo de comunicação do Estado, cuja força é reconhecida em cada esquina. Mas, como sobreviver ao evidente avanço tecnológico e à revolução que as redes sociais geraram com uma velocidade impressionante? Se por um lado as pessoas tendem a se inteirar dos fatos apenas pelo que chega nos grupos de WhatsApp, por outro surge uma demanda decorrente deste processo. Uma demanda por informação segura, checada e apurada.
É este o compromisso dos veículos profissionais e que tomam novo fôlego, justamente porque é necessário combater a desinformação e as notícias falsas que atacam as instituições e a democracia. As agências de fact checking se tornaram muito mais do que um apêndice das redações jornalísticas. O trabalho é incessante e diário no sentido de cortar os tentáculos deste monstro fake que assombra a comunicação brasileira e global.
Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta
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O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
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