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Cuiabá, Segunda-feira 15/12/2025

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investigador julgado 15.12.2025 | 15h12

'Último suspiro dele foi nos meus braços', diz amigo de PM assassinado

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Atualizada às 16h59 - O investigador da Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, acusado de matar a tiros o policial militar Thiago de Souza Ruiz, senta no banco dos réus na tarde desta segunda-feira (15) no Fórum da Comarca de Cuiabá. O crime ocorreu em abril de 2023, em uma loja de conveniência de um posto de combustível nas proximidades da Praça 8 de Abril.

 

A sessão é conduzida pela juíza Mônica Cataria Peri Siqueira, titular da 1ª Vara Criminal, e é acompanhada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e os 7 jurados que compõe o júri popular.

 

Leia também - Investigador que matou policial em Cuiabá enfrenta júri popular nesta segunda-feira

 

O réu responde à ação penal por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, conforme detalhado na denúncia apresentada pelo MPMT.

 

A primeira testemunha arrolada pelo Ministério Público, o investigador da Polícia Civil Walfredo Raimundo, começou a ser ouvida por videoconferência, apesar de problemas técnicos iniciais. Ele era amigo da vítima e presenciou os fatos.

 

Em depoimento, Walfredo Raimundo relatou que a vítima não pretendia consumir álcool e afirmou que Mário Wilson aparentava estar "um pouco alterado". Ele tentou intervir para separar a discussão, mas viu o réu sacar a arma. Após, descarregar as balas na vítima, o policial militar Thiago Ruiz saiu correndo, já ferido e com marcas de sangue.

 

A testemunha disse que tentou controlar a situação e chegou a seguir Mário, advertindo que, caso ele deixasse o local do flagrante, iria acioná-lo posteriormente, por compreender a gravidade dos fatos. A testemunha afirmou que não sacou sua própria arma devido à presença de funcionários e clientes no local.

 

A testemunha descreveu a situação com forte emoção, afirmando que tentou controlar a situação e que o réu "simplesmente descarregou" a arma na vítima, estimando cerca de 16 tiros. "Infelizmente, o último suspiro dele foi nos meus braços. Não teve jeito", declarou Walfredo. Em depoimento, o servidor lamentou por ter apresentado os policiais anteriormente. 

 

Ao ser questionado pela defesa do réu, representada pelo advogado Cláudio Dalledone Júnior, o investigador Walfredo ponderou que acha que o crime ocorreu porque Mário Wilson não acreditava que a vítima fosse policial militar.

 

O investigador afirmou que levou o amigo ao hospital e entregou a arma funcional aos policiais que atenderam a ocorrência. Questionado sobre o fato de Thiago estar com o porte de arma (autorização para andar armado em público) desde 2018, a testemunha disse desconhecer. A vítima estava sem o porte por conta de processo de violência doméstica.

 

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