sucessivos cancelamentos 09.12.2025 | 16h04

jessica@gazetadigital.com.br
Reprodução
Devido às férias da defesa do réu Mario Wilson Vieira da Silva Gonçalves, o júri popular marcado para o dia 28 de novembro foi cancelado. Na decisão que cancelou a data, a juíza Mônica Catarina Perri já definiu nova sessão para 15 de dezembro, pouco antes do recesso forense.
Mario Wilson é policial civil acusado de matar o policial militar Thiago de Souza Ruiz em 2023. Ambos estavam em uma conveniência de posto, nas proximidades da praça 8 de Abril, quando houve o desentendimento, e a vítima morreu baleada.
Conforme a decisão, o defensor informou que estaria em viagem de férias programada, com saída em 29 de novembro de 2025 e retorno em 10 de dezembro de 2025, tendo apresentado documentação comprobatória.
A juíza ponderou que, embora o compromisso pessoal ou profissional do advogado não seja expressamente citado como motivo para adiamento, a sua ausência seria encarada como prejuízo à ampla defesa do acusado. Sendo assim, acolheu o argumento da defesa e reagendou o júri. "Entendo que a redesignação atende aos princípios da ampla defesa e do devido processo legal”, afirmou a magistrada.
Além disso, ela ponderou que réu e defesa têm forte ligação de confiança, a viagem estava contratada antes da marcação do júri, e o acusado aguarda o processo em liberdade.
“Em consequência, cancelo a sessão designada para 28 de novembro de 2025 e redesigno a sessão de julgamento do Tribunal do Júri para o dia 15 de dezembro de 2025, às 13h30min, no Plenário do Tribunal do Júri desta Capital”, decidiu a juíza Mônica Perri.
A juíza alertou ainda que, caso o advogado peça novo adiamento, será substituído por defensor público.
O crime
O policial civil Walfredo Raimundo Adorno Moura Junior e seu amigo, o policial militar Thiago Ruiz, chegaram juntos à conveniência de um posto de combustíveis de Cuiabá durante a madrugada. Mário chegou depois e foi apresentado a Thiago. Pelas câmeras de segurança, foi possível ver suspeito e vítima conversando até que o PM mostra sua arma na cintura, e, neste momento, o policial civil toma o revólver.
Eles começam a discutir até que partem para a agressão. Em determinado momento, eles caem ao chão, e Mário então atira em Thiago. Ele teria desconfiado que Thiago não era PM e, por isso, decidiu tomar a arma.
Mário se apresentou à polícia menos de 24 horas após ter cometido o crime. Em seu depoimento, não soube explicar por que tomou a arma do PM, contudo, justificou que atirou por temer que a vítima o matasse durante o desentendimento.
O crime ocorreu no dia 27 de abril de 2023. A decisão que tornou o investigador réu foi proferida pelo juiz no dia 1º de junho do mesmo ano.
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