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deu na gazeta 10.04.2022 | 07h36

Mais de 30 mil estão na fila de espera por cirurgias eletivas

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução/Facebook

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Mais de 30 mil pessoas estão na fila por cirurgias eletivas em Mato Grosso pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A média de espera, que antes da pandemia era de dois anos e meio, aumentou em 60%, passando para 4 anos, mas há pacientes que já
esperam por um procedimento há mais de 11 anos.


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Dos 30.893 pacientes cadastrados pelo Estado, 11,5 mil devem realizar as cirurgias na Capital. Nessa fila foram encontradas solicitações desde 2015 até junho de 2021. Apesar do chamamento, as cirurgias ainda não foram iniciadas e as pessoas vão precisar de novas consultas e exames.


Das 11,5 mil pessoas que estão na fila contemplada para cirurgias na Capital, a Central de Regulação conseguiu confirmar, até o momento, apenas 15,6%, ou seja, 1,8 mil pessoas. O maior problema para localização é a desatualização dos dados. Mas o fato é que boa parte dessas pessoas já até desistiu e buscou outras formas de ajuda. Mas há também outros que,
sem opções, aguardam há mais de uma década a sua vez. É o caso de Kassiene Augusta Lima da Cruz, 26, que tem pedra na
vesícula.

 

“Eu entrei na fila em 2011, na época a pedra tinha 10 centímetros, agora nem sei mais, pois só fiz o exame uma vez”, afirma Kassiene.

 

Ela conta que já peregrinou por vários hospitais, mas não conseguiu realizar a cirurgia. Lembra que, há alguns anos, em atendimento em um hospital, foi informada que foi chamada, mas constava que não conseguiram contato. Ela procurou a Central de Regulação para regularizar os dados em 2015 e, desde então, espera ser chamada.

 

Beatriz Muller, 62, que aguarda há 3 anos uma cirurgia para a colocação de um expansor mamário, ainda deve esperar mais,
já que esse procedimento não está incluso no pacote anunciado pela Prefeitura de Cuiabá. Ela precisou retirar uma das mamas por causa de um câncer em 2019.


Moradora de Água Boa (730 km a leste de Cuiabá), explica que a colocação do expansor, na maioria das vezes, é de
forma imediata, na mesma cirurgia em que é realizada a mastectomia. Mas, no caso de Beatriz, no momento da cirurgia o expansor não havia chegado.

 

“O médico me perguntou se cancelávamos até a chegada e eu disse que não. O que estava lá precisava ser retirado”, conta.
Segundo ela, desde então aguarda para ser chamada.


Os expansores de tecido são próteses temporárias infláveis que se parecem com um balão. São utilizados após uma
mastectomia para preparar a mama para a cirurgia de reconstrução. O expansor estica a pele da mama e os músculos da parede torácica para criar espaço para colocar uma prótese permanente.

 

Leia matéria completa na edição do Jornal A Gazeta

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Comentários

José Francisco Barbosa Ortiz - 10/04/2022

ESSA É A NOSSA TRISTE REALIDADE BRASILEIRA, NEM FALEM DA EDUCAÇÃO.

1 comentários

1 de 1

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