DEU EM A GAZETA 08.11.2022 | 07h00
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Concentrados em frente à 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cuiabá, manifestantes que contestam a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) seguirão para Brasília a partir de hoje (8). A aglomeração reúne caminhoneiros que vieram do Norte do Estado e moradores da capital, acomodados em cadeiras de praia ao longo da avenida Historiador Rubens de Mendonça, a avenida do CPA. A estimativa é que pelo menos 80 mil pessoas tenham passado pelo local. Os manifestantes dizem não ter uma programação definida.
A expectativa, contudo, é que os caminheiros sigam para o Distrito Federal, atendendo a um chamado de líderes da categoria. Em Cuiabá, o movidos com as cores da bandeira, os manifestantes pedem intervenção militar no Brasil. “Forças Armadas SOS salvem o Brasil”, diz uma das faixas. Segundo o dentista Ely Esteves, que participa da manifestação e aceitou falar com a reportagem, o grupo é formado por voluntários. “Cada um foi chegando e juntos nos mobilizamos, porque pensamos no nosso país e queremos que a democracia seja estabelecida”.
Mesmo com a possível saída dos caminhoneiros, o ponto de manifestação deve ser mantido, segundo Ely. “Estamos recebendo mensagens dizendo que há provas robustas de que houve fraude nas eleições, mas não sabemos o que vai acontecer”.
Além da capital, Sinop (500 km a norte) tem um dos maiores fluxos de manifestantes de Mato Grosso e do país. O município registra atos a favor de Bolsonaro desde o dia 30 de outubro, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou as eleições. Marcos Wanatabe, um dos líderes dos atos no município, estima que o ponto de concentração recebe diariamente cerca de 15 mil pessoas. Na cidade, empresários e comerciantes fecharam as portas para aderir ao ato. “A cidade está com 99% do comércio fechado, parece até feriado”.
Em Sinop, a programação diária inclui execução do hino nacional e momentos de orações. Não há previsão para o fim das manifestações. “Só sairemos quando a situação for resolvida”, completa Wanatabe. A pauta do movimento inclui a renúncia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a anulação do resultado das eleições e a realização de um novo pleito com urnas eletrônicas e votos impressos.
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Marco Antonio Pinto - 08/11/2022
Não é possível que esse pessoal estejam falando serio. Houve uma eleição como qualquer outra, de onde surgiu um ganhador. Agora é aceitar, como todos aceitaram a anterior, podendo até não concordar. Agora como qualquer pais que tem como direcionamento a democracia, aceitar o resultado e se prepara para a próxima eleição, como fizeram os atuais vencedores. È simples assim.
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