CARGA AVALIADA EM R$ 2 MI 09.10.2025 | 09h30
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
O desembargador Gilberto Giraldelli, Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve o indeferimento de pedido de habeas corpus da defesa do vereador Roberto Serenini (PL), da cidade de Curvelândia (311 km a oeste de Cuiabá). Ele está preso preventivamente por suposto envolvimento com tráfico de drogas após veículo oficial da Prefeitura ser apreendido com mais de 50 kg de cocaína. Na época ele era Secretário de Saúde do município e teria tentado obstruir as investigações.
A defesa do político alegou “constrangimento ilegal” e falta de fundamentação jurídica válida para a manutenção da prisão preventiva. Na decisão, o desembargador destacou que não há razões que justifiquem modificar o entendimento anteriormente adotado e reforçou que o processo já se encontra apto para julgamento colegiado, ocasião em que as teses da defesa serão analisadas de forma mais ampla.
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“Sendo assim, mantenho o indeferimento do pleito de concessão liminar da ordem, ressaltando que a providência reconsideratória que ora se rejeita vem de encontro à celeridade que se espera da tramitação de um pedido de habeas corpus”, determinou.
Conforme noticiou o , Roberto Serenini (PL) foi alvo de uma ação da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) quando um micro-ônibus da Secretaria de Saúde de Curvelândia foi abordado por policiais da Denarc na altura do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Durante a vistoria do veículo, foram apreendidos os 52 quilos de cocaína dentro de caixas de supermercado no bagageiro do veículo oficial.
Serenini era secretário de Saúde do município de Curvelândia e foi exonerado do cargo um dia depois. A medida foi tomada após sua prisão durante a Operação Infirmus, acusado de envolvimento em esquema de tráfico de drogas. A carga foi avaliada em mais de R$ 2 milhões.
Com avanço das investigações, os policiais da Denarc descobriram que no dia anterior à apreensão, o vereador fez contato telefônico com o motorista momentos antes da partida do veículo, além de ter ligado para ele na noite anterior à viagem.
A Polícia ainda recebeu denúncias anônimas que indicavam que o investigado também teria apagado imagens do sistema de videomonitoramento do pátio da Unidade Básica de Saúde, onde o veículo permaneceu estacionado.
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