deu em a gazeta 05.10.2025 | 07h38
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Erlan Aquino/Prefeitura de Cuaibá
Mato Grosso tem o primeiro caso de intoxicação por metanol associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas em investigação. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, na manhã deste sábado (04). Em todo o país, são 127 casos. Desse total, 11 têm confirmação laboratorial e 116 seguem em investigação.
Das 127 notificações, 104 são em São Paulo (11 confirmados e 93 em investigação), sete casos em investigação em Pernambuco, quatro em investigação no Mato Grosso do Sul, dois sendo investigados na Bahia, no Goiás e no Paraná, um no Distrito Federal, Roraima, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Piauí.
Dentre os registros, 12 são de óbitos, sendo um confirmado no estado de São Paulo e 11 em investigação (oito em SP, um em PE, um na BA e um no MS).
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi procurada pela reportagem, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.
Na última sexta-feira (03), o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs-MT), da SES, publicou um Comunicado de Risco para os profissionais de saúde. Até sexta, não havia casos notificados no Estado.
Fazemos esse alerta pois é muito importante que os profissionais de saúde notifiquem qualquer caso suspeito ao Cievs imediatamente, destacou o responsável técnico pelo Cievs, Menandes Alves de Souza Neto.
O documento do Cievs-MT traz orientações tanto para os profissionais de saúde quanto para os gestores de saúde pública sobre sintomas, exames essenciais e protocolos de tratamento.
Sintomas
De acordo com o técnico, o diagnóstico da intoxicação por metanol é um desafio por causa dos sintomas iniciais inespecíficos. De seis a 12 horas após a ingestão do metanol, os sinais são semelhantes aos da embriaguez comum, como náusea, vômito, dor abdominal, cefaleia e confusão mental.
De 12 a 24 horas, começa a toxicidade sistêmica grave, em que podem haver manifestações visuais, como visão turva, fotofobia e pupilas dilatadas, e evoluir rapidamente para cegueira permanente; neurológicas, com cefaleia intensa, convulsões e coma; e metabólicas, com respiração rápida e profunda.
O comunicado de risco também trata da investigação epidemiológica em caso positivo, para identificar a fonte da contaminação, prevenir novos casos e rastrear todos os indivíduos expostos para garantir a avaliação médica precoce.
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