JORNADA NACIONAL 07.03.2022 | 09h18
jessica@gazetadigital.com.br
Cerca de 80 mulheres no Movimento Sem Terra (MST) fizeram protesto em frente a empresa Amaggi, gigante do agronégocio, na manhã desta segunda-feira (7). A manifestação denuncia violência contra a mulher e pessoas LGBTQIA+, exige assentamento de famílias acampadas, direito ao trabalho o modelo de negócio que transforma alimento em mercadoria.
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Segundo a coordenadora regional do MST, Devanir Oliveira de Araújo, o ato faz parte da Jornada Nacional de Mulheres Sem Terra, que ocorre entre os dias 7 e 14 d3e março. Esse ano o lema da semana é “Terra, Trabalho, Direito de existir.
Mulheres em Luta não vão sucumbir!”.
“A jornada denuncia a violência contra as mulheres, a mercantilização da vida e da natureza, o aumento da fome, cobra reforma agrária e soberania alimentar. Temos denunciado e combatido a violência cometida contra a classe trabalhadora”, destaca a coordenadora.
O ato também denuncia a fome no mundo todo, principalmente no país que é um dos maiores produtores de alimentos, mas tem tanta gente sem comida na mesa. Ela relata que a Amaggi representa o modelo de produção que produz mercadoria e não alimento.
O ato chama atenção para elevados números de feminícídios no estado e violência que atingiu mais de 43 mil mulheres em 2021. Com faixas, carrinhos de supermerado cheio de ossos e tinta vermelha no letreiro da empresa, as manifestantes ficaram por pouco mais de uma hora no local.
“Estamos também combatendo o racismo e o patriarcado que mata. Pelo fim da fome, na pobreza e violência no campo. Nossas bandeiras falaram por nós”, relata.
Devanir relata que o modelo adotado pelo agronegócio não gera alimentos e acaba com a variedade por meio de queimadas e uso de defensivos agrícolas que são aplicados, inclusive, sobre os assentamentos.
Os manifestantes pintaram com tinta vermelha parte da fachada da empresa Amaggi.
Procurada, a Amaggi disse que não vai se manifetar.
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aureo piratello - 07/03/2022
vai pra venezuela
1 comentários