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Nova cepa da covid-19 preocupa; Mato Grosso já teve 23 mortes este ano

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

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Uma nova cepa da covid-19, apelidada de “variante da rouquidão”, começa a preocupar autoridades de saúde no Brasil após a confirmação do primeiro óbito relacionado à mutação no Piauí. Em meio ao alerta, Mato Grosso já acumula 11.519 casos da doença neste ano, com 23 mortes confirmadas. Somente na primeira semana de setembro, o Estado registrou 52 novos casos, o que representa uma média de 7,4 infecções por dia.

 

Mato Grosso também foi citado no boletim mais recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como uma das unidades da federação com aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid-19. Virologista Ana Cláudia Trettel explica que a nova variante mantém características já conhecidas da covid-19, mas apresenta sintomas adicionais que indicam uma possível mudança no comportamento do vírus.

 

Além da rouquidão, que deu origem ao nome popular, pacientes têm relatado cansaço intenso, tosse seca e dor de garganta persistente. Esses sinais sugerem uma maior afinidade do vírus pelas vias aéreas superiores. Apesar do destaque, a especialista lembra que a rouquidão não é exclusiva dessa variante e outras cepas também podem causar o sintoma, embora com menor frequência. Trettel explica que a medida que o coronavírus circula entre as pessoas, ele sofre mutações genéticas naturais.

 

Essas alterações podem modificar a forma como o vírus se comporta no organismo influenciando sintomas, transmissibilidade e resposta aos tratamentos ou à imunidade. Essas mudanças não significam necessariamente maior gravidade, mas exigem monitoramento constante por parte das autoridades de saúde para adaptação das estratégias de combate à doença.

 

A confirmação da nova cepa ocorre com amostras coletadas nas unidades de saúde que são enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), onde passam por análise de RT-PCR. Em seguida, os casos positivos são encaminhados à Fiocruz, responsável pela vigilância genômica das variantes em circulação no país.

 

Vacinação 

A vacinação em massa contínua sendo a principal ferramenta para evitar casos graves. Pessoas vacinadas, mesmo que contaminadas, costumam desenvolver sintomas leves e têm recuperação mais rápida. Em muitos casos, a infecção passa despercebida.

 

“Mesmo com a pandemia em fase menos crítica, o vírus continua sofrendo mutações. Por isso, a vacinação e o acesso rápido ao atendimento médico continuam sendo fundamentais”, alerta a especialista. Além da vacina, manter boas práticas de higiene, adotar a etiqueta respiratória e usar máscara ao apresentar sintomas são atitudes que ajudam a proteger o coletivo.

 

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