Obras completam um ano sem prazo certo para conclusão

Um ano após o início das intervenções na avenida Miguel Sutil, para a implantação do Complexo Viário Leblon, a lentidão nos trabalhos, os riscos no trânsito, longos congestionamentos, impactos nos comércios, falta de informação e de sinalização adequadas são as principais reclamações.

Com dois longos trechos de intervenção ao longo da avenida, a reportagem de A Gazeta acompanhou, na manhã desta quarta-feira (27), os serviços executados no viaduto que cruza a avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA) até a entrada do bairro Pedregal, para abertura de uma trincheira. Ainda há muito trabalho para concluir o complexo, mas a Secretaria de Estado de Infraestrutura não foi divulgou o cronograma detalhado das obras.

Consta na placa anexada junto à obra que o prazo de execução para a implantação de todo o complexo viário é de 540 dias. Se considerar a primeira intervenção, em 29 de agosto do ano passado, a conclusão seria em fevereiro de 2026. A conclusão do contrato, segundo a Sinfra, é para o meio do próximo ano.

PRIMEIRO PONTO

No viaduto da Miguel Sutil havia cerca de 25 trabalhadores e três máquinas na manhã desta quarta-feira, sendo apenas uma em operação para a retirada de terra. Os operários informaram que estão na fase de fechamento das vigas, serviço que deve ser concluído em oito dias. Em seguida, informaram que será feita a montagem da laje e, por último, a concretagem.

Segundo a Sinfra, o serviço no viaduto da Miguel Sutil corresponde ao alargamento das faixas, com a construção de um pequeno elevado para conectar na terceira pista já implantada. Atualmente, a obra está na etapa de contenção lateral para execução dos aterros. Devido à intervenção nesse trecho, o tráfego sobre o viaduto ocorre em meia pista, com apenas uma faixa em cada sentido, o que deixa o trânsito lento principalmente nos horários de pico.

No sentido rodoviária ao Coxipó, o congestionamento começava na altura do supermercado Comper e seguia até a rotatória de acesso à avenida Gonçalo Antunes de Barros. Para continuar pela avenida Miguel Sutil, os motoristas precisam passar pela parte superior da trincheira Jurumirim, já que o acesso inferior permanece interditado. No sentido contrário, Coxipó à rodoviária, o fluxo é ainda mais intenso e vai desde a rotatória da avenida Governador Dante Martins de Oliveira até o viaduto da Miguel Sutil.

O maior ponto de congestionamento é na trincheira Jurumirim, pois os motoristas que trafegam pela parte superior se encontram com os que vêm por baixo da trincheira, dividindo uma única faixa para acessar o viaduto.

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