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DEU EM A GAZETA 17.04.2025 | 06h47

Pontos ‘somem’ da noite para o dia com obras do BRT

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

JOãO VIEIRA

JOãO VIEIRA

As obras do BRT, ao longo da avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), em Cuiabá, afetam não apenas o tráfego de veículos, mas também geram impactos significativos na mobilidade de pedestres e usuários do transporte coletivo. A retirada e o remanejamento de pontos de ônibus em alguns trechos, somados à dificuldade de travessia na via, obrigam passageiros a caminhar até mais de 500 metros em busca de um novo local de embarque que ofereça, pelo menos, alguma cobertura.

 

Outros preferem arriscar e aguardar pelo coletivo no local onde antes havia um ponto de ônibus, agora sem qualquer identificação. Um dos principais pontos da avenida, próximo ao cruzamento com a rua Dr. Ênio Vieira, na região do bairro Consil, no sentido bairro CPA, foi retirado na última semana e, até esta quarta-feira (16), ainda não havia sido realocado. O ponto mais próximo com cobertura fica a mais de 500 metros adiante, próximo à Defensoria Pública do Estado.

 

No local onde antes funcionava o ponto, restaram apenas pedaços das colunas retiradas. Mesmo assim, passageiros continuam aguardando o transporte coletivo ali, expostos ao sol e à chuva. Apesar de não haver mais nada que identifique o local como uma parada de ônibus, os coletivos ainda continuam embarcando e desembarcando passageiros ali. “É um absurdo. Retiraram o ponto e deixaram a gente aqui feito o quê? Eles não se importam”, reclama Luiz Carlos, de 70 anos, morador do bairro CPA 3.

 

Ivanil Pereira, 65, também critica a situação. “Se começar a chover aqui, o que a gente faz? Não tem nenhum outro próximo”. Em outro ponto da avenida, nas proximidades do prédio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), os abrigos tanto no sentido Centro quanto no sentido CPA também foram retirados e ainda não foram realocados. Sem qualquer sinalização, os passageiros acabam esperando o coletivo na esperança de que ele pare. “Não sabemos para onde foi o ponto daqui, mas vamos ficar aqui esperando”, afirma Miquéias Morais.

 

O idoso Olício Valério, de 73 anos, já prefere caminhar a ficar desprotegido. “Eu sei que tem um lá perto do Hospital Ortopédico. Vou até lá, porque não dá para ficar nesse mormaço e ainda correr o risco do ônibus nem parar para gente”.

 

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