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dor sem tamanho 14.03.2025 | 11h37

Vídeo - 'Menina cheia de sonhos', diz mãe de grávida assassinada; neta se chama Liara

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Yuri Ramires e Vinicius Mendes

redacao@gazetadigital.com.br

João Vieira

João Vieira

“Uma menina maravilhosa, cheia de sonhos”, destacou Ana Paula Azevedo, mãe da jovem Emilly Azevedo Sena, 16, brutalmente assassinada em Cuiabá, na última quarta-feira (12). Ela estava grávida, teve o bebê retirado do ventre e morreu após perder muito sangue. O corpo dela foi enterrado no quintal da casa da assassina, que está presa. Já a pequena Liara está em observação em um hospital da cidade, passa bem e logo vai morar com a família. 

 

Reportagem do esteve no velório da menina e conversou com a mãe dela. “Não tenho palavras, não era isso que a gente imaginava para Emilly, é uma dor que não tem tamanho, que só Deus para tirar do meu coração”, disse ela, que conheceu a neta nesta quarta. A menina se chama Liara.

 

Ana contou ainda que não sabe como Emilly foi atraída pela assassina, Nataly Helen Martins Pereira, 25, uma vez que já estava com o enxoval completo e que a filha ‘tinha de tudo’. “Ela foi muito inocente em acreditar nessa mulher, o marido dela fazia suas vontades, eu também auxiliava. A criança tinha tudo, não falta nada para Liara”, comentou.

 

Leia também - Investigação vai apontar se marido sabia ou não da farsa de mulher que matou grávida

 

Agora, ficam as boas memórias e a saudade. “Minha filha era uma menina cheia de sonhos, muito jovem. Fizemos planos de como seria. Tudo que ela precisava, eu estava junto. Fizemos dois chás de bebê para a família do pai e para a nossa família também”, disse.

 

Ela também contou que a menina era sua melhor amiga, parceira e que quer justiça. “Quero pela minha filha, a dos homens e a de Deus. Minha filha sofreu muito, não pode cair no esquecimento. Eu gostaria que a justiça fosse feita”. A pequena Liara deve voltar para a casa com a avó materna e com o pai.

João Vieira

Emilly Azevedo Sena

 

 

O rapaz já manifestou interesse em criar a criança ao lado da avó. “Ele vai morar comigo agora, vou auxiliar ele, que vai ficar perto da filha”, contou.

 

O caso

Conforme noticiado pelo , Emilly saiu de casa no final da manhã de quarta-feira (12), no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.  

 

Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.  

 

A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.

 

Polícia Militar foi acionada e descobriu que uma jovem de 16 anos estava desaparecida e o registro tinha sido feito no Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP. Diligências começaram e, na manhã de quinta-feira (13), os investigadores chegaram até uma casa no Jardim Florianópolis, onde o corpo de Emilly foi encontrado.

 

Ele estava em uma cova rasa, no quintal. Vítima tinha lesões no corpo, mãos e pés amarrados, sacolas na cabeça e uma lesão no pescoço. Além disso, havia um corte enorme na barriga, em formato de 'T'. Perícia foi acionada e 4 pessoas foram detidas, entre elas, o casal que chegou no hospital.

 

No decorrer do dia, a DHPP prendeu em flagrante Nataly Helen Martins Pereira, 25, que atacou Emilly e retirou a filha dela da barriga, depois, enterrou a menina no quintal. Crime cruel, chegou até mesmo os policiais envolvidos na ocorrência. O marido dela, irmã e o cunhado, que estavam detidos, foram liberados. 

 

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