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Deu em A Gazeta 04.03.2022 | 07h01

Especialistas rechaçam mudar covid para 'status' de endemia

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A situação da pandemia da covid-19 ainda é de obscuridade, afirmam especialistas. Levando em conta o número diário de novos casos da doença e o número de mortes por coronavírus em Mato Grosso e no país como um todo, não dá para reclassificar o status da atual condição de pandemia para endemia, conforme sugeriu o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (3). Além disso, somente a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem autonomia para esta alteração.

 

Com uma média diária de 2.530 novos casos de covid-19 e 11,5 mortes/dia do início do ano até ontem em Mato Grosso, a situação ainda é de um quadro que preocupa conforme o epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Diego Xavier. Só do dia 3 de janeiro até ontem, já são 682 mortes por covid-19 e 151.813 novos diagnósticos da doença no Estado.

 

Xavier explica que uma doença só pode ser classificada como endemia quando houver um valor esperado daquela que se tornou habitual. Ressalta que ninguém sabe o que pode acontecer com a covid-19 no próximo mês ou no próximo ano. O melhor indicador que temos de comparação é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Em tempos endêmicos a SRAG não matava 5 mil pessoas por ano.

 

Segundo o epidemiologista, o Ministério da Saúde até pode decretar o fim da epidemia, mas da pandemia não, pois o status de pandemia é atribuição da OMS e não do governo federal, como pretende por em prática.

 

Em nota, na manhã desta quinta-feira, o Ministério da Saúde alertou que está adotando medidas necessárias para reclassificar o status da covid-19 no Brasil. A avaliação é feita em conjunto com outros ministérios e órgãos competentes, sob a alegação da alteração do cenário epidemiológico e comportamento do vírus no país.

 

Conforme a infectologista Ana Paula Jorge, grande parte das mudanças de redução da gravidade da doença se deve ao fator vacinação. Destaca que a taxa vacinal foi de suma importância, apesar do grande índice registrado de contaminação com a variante ômicron. Mas explica que graças à vacina que os casos tiveram menor gravidade.

 

Quanto à mudança de status da doença, ressalta que no momento ainda deve se levar em conta que a adesão vacinal em crianças é muito baixa e também a taxa de internação é considerada alta. E, assim como o epidemiologista Diego Xavier, também ratifica que a mudança de status só pode ser realizada pela OMS.

 

Confira reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta

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