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DEU EM A GAZETA 03.10.2025 | 06h36

58% dos contribuintes do Estado vão se livrar do Imposto de Renda

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Mais da metade dos contribuintes de Mato Grosso ficará isenta de Imposto de Renda (IR) em 2026. Com a ampliação da faixa de isenção prevista no Projeto de Lei 1.087/2025, cerca de 530,5 mil mato-grossenses devem deixar de pagar o tributo, estimam economistas. O número representa 58,27% das 914,6 mil declarações entregues no estado em 2025.

 

No Brasil, o governo federal calcula que 26,6 milhões de pessoas físicas serão beneficiadas pela mudança, também correspondendo a 58,27% dos 45,6 milhões de Dirpfs entregues em 2025, conforme estatísticas da Receita Federal. Segundo o economista Vivaldo Lopes, o contingente inclui tanto os contribuintes isentos atualmente - com renda até R$ 3.036 mensais - quanto aqueles situados entre R$ 3 mil e R$ 7.350. Ele lembra que a medida terá impacto fiscal estimado em R$ 31,5 bilhões por ano, valor que será compensado pela tributação sobre lucros, dividendos e outros rendimentos de contribuintes com renda anual superior a R$ 600 mil.

 

“É uma medida de justiça tributária, porque corrige uma distorção: proporcionalmente, quem ganha até R$ 10 mil paga mais imposto de renda do que quem recebe acima de R$ 100 mil, principalmente quando os rendimentos vêm de lucros e dividendos, que praticamente não eram tributados”, explicou.

 

Segundo Lopes, a tributação sobre esses rendimentos vão compensar as perdas de receitas com a isenção total para quem renda até R$ 5 mil e parcial para renda de R$ 5 mil a R$ 7.350. “E a nova tributação vai atingir apenas 141 mil brasileiros, enquanto a isenção vai beneficiar aproximadamente 15 milhões de trabalhadores”, destaca. Para o economista Emanuel Daubian, o efeito imediato da isenção deve ser sentido na renda disponível das famílias, mas não somente como estímulo direto ao consumo.

 

“Muitos contribuintes que serão beneficiados estão endividados. Com a Selic acima de 15% ao ano, boa parte dessa renda extra será usada para quitar dívidas, o que diminui risco de inadimplência, mas não pressiona a inflação. Os preços têm sido muito mais impactados por fatores externos, como seca, chuvas e guerra, do que pela demanda interna”, destacou. Daubian também vê o projeto como exemplo de justiça tributária.

 

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