DEU EM A GAZETA 26.02.2025 | 06h58
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CHICO FERREIRA
Vendedores ambulantes da região central de Cuiabá estão apreensivos com a possibilidade de uma eventual operação de retirada de barracas e confisco de mercadorias. Nesta semana, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) protocolou ofício junto à Prefeitura de Cuiabá para pedir o combate à escalada do comércio informal nas calçadas e portas das lojas, especialmente na Rua 13 de Junho.
Enquanto os empresários alegam que a instalação dos ambulantes impede a entrada dos consumidores nos estabelecimentos, os informais alegam que dependem das vendas para tirar o sustento. Um ambulante que preferiu não se identificar revela que a atenção foi redobrada para se antecipar a qualquer ação que possa causar perda de produtos.
“É uma sensação delicada e que deixa todos em estado de alerta. Entendemos o outro lado, mas também dependemos do comércio para sobreviver”.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Camelôs de Mato Grosso (Sincamat), Augusto Ferreira da Silva, são cerca de 350 comerciantes informais na região. Ele reconhece que a situação se tornou insustentável e defende uma discussão pacífica para se chegar a um consenso.
“É preciso trabalhar de forma conjunta para promover a organização do centro da cidade, que está muito bagunçado. Para isso, é importante que haja uma redução no número de barracas, com uma tenda por grupo ou família, para melhorar a circulação de pedestres. Infelizmente, no atual cenário, todo mundo perde”, comenta Augusto.
Segundo os lojistas, a atuação dos ambulantes configura como concorrência desleal - já por não ter certificados de procedência e não gerar notas fiscais, os produtos podem ser comercializados com preços mais atrativos. Na visão dos empresários, a perda nas vendas sofrida pelos estabelecimentos formais dificulta a manutenção e a criação de novas vagas no mercado de trabalho.
“Essa situação compromete a competitividade e a arrecadação municipal, além de afetar o desenvolvimento do comércio, que é a grande força econômica de Cuiabá”, afirma o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam.
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JOSE LUIZ MARAN - 26/02/2025
A ETERNA PALHAÇADA ... O camelô quer sobreviver ? OK Os pedestres andam nas ruas ?? Sim Os comerciantes que pagam aluguel, agua, luz, impostos FAZEM O QUE ??? Fecham as portas ?? Cada um tem seu direito mas ninguem tem direito de transformar a vida dos outros num inferno.
aparecida - 26/02/2025
Mais que o centro deixou de ser atrativo para passeios de sábados e compras, isso deixou, não tem mais como andar e se deliciar com as coisas que agente costumava fazer, todos precisam trabalhar, mais a desorganização está d+.
2 comentários