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Cuiabá, Sexta-feira 05/09/2025

Economia - A | + A

levantamento de agosto 31.08.2025 | 08h00

Com melhor renda e estabilidade no emprego, mato-grossenses gastam mais

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Agosto registrou a segunda alta consecutiva na pesquisa que monitora a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá. Com 105,6 pontos, o índice apresentou crescimento de 0,6% em relação a julho, sinal positivo para a economia local, conforme destacou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.

 

“O avanço pelo segundo mês consecutivo mostra a resiliência do consumo das famílias, ainda que o patamar atual esteja abaixo do registrado em 2024. Essa recuperação contribui para que os lojistas da região planejem ações e estoques, buscando atender melhor seus clientes”, afirmou.

 

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O levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou, porém, que o índice atual está 4,4% abaixo do resultado de agosto de 2024, quando somava 110,5 pontos.

 

Na avaliação geral, os itens que mais contribuíram para a alta foram Momento para Duráveis (+5,4%) e Perspectiva Profissional (+2,1%). Já os componentes Emprego Atual e Perspectiva de Consumo tiveram alta de 1,1% cada. Em contrapartida, apresentaram queda o Nível de Consumo Atual (-4,6%), a Renda Atual (-0,8%) e a Compra a Prazo (-0,2%).

 

Wenceslau Júnior acrescentou que “o maior otimismo em relação a bens duráveis e às perspectivas de emprego sugere confiança renovada no médio prazo. No entanto, a queda no consumo atual e a dificuldade de acesso ao crédito ainda representam restrições que podem limitar a intensidade dessa retomada”.

 

Sobre o mercado de trabalho, 54,5% dos entrevistados se consideram mais seguros em relação ao emprego, comparado ao mesmo período do ano passado. Além disso, 52,2% acreditam em melhora profissional nos próximos 6 meses. No quesito renda, 56,8% declararam que a situação familiar está melhor em comparação com 2024.

 

Por outro lado, 43,5% dos consumidores afirmaram que está mais difícil obter crédito neste ano — percentual bem acima dos 29,6% que disseram estar mais fácil. Já em relação às compras, 54% afirmaram que estão adquirindo a mesma quantidade que em 2024, enquanto 32,9% disseram que compram mais.

 

Na perspectiva futura, 43,8% acreditam que irão consumir mais nos próximos meses, número muito próximo dos 43,5% que esperam reduzir o consumo.

 

“Apesar da melhora nos indicadores de emprego e renda, o consumo atual segue retraído e o crédito mais difícil limita a expansão da demanda. O fato de a população se dividir entre expectativas de maior ou menor consumo nos próximos seis meses mostra que a confiança ainda é frágil. No entanto, o índice acima de 100 pontos favorece a recuperação do nível de consumo e da intenção de compra na capital”, concluiu o presidente da Fecomércio-MT. 

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