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corrupção e danos ambientais 17.09.2025 | 16h54

Ex-03 da PF e diretor de agência de mineração são presos em esquema ilegal de R$ 1,5 bilhão

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Elza Fiuza/Agência Brasil

Elza Fiuza/Agência Brasil

O delegado Rodrigo Melo Teixeira, ex-diretor administrativo da Polícia Federal (PF), foi preso nesta quarta-feira (17) em um inquérito paralelo na investigação sobre um esquema bilionário de corrupção e danos ambientais em Minas Gerais.

 

No inquérito principal, que faz parte da Operação Rejeito, a PF prendeu 22 pessoas e cumpriu 79 mandados de busca e apreensão. Entre os presos está o advogado Caio Mário Trivellato Seabra Filho, um dos diretores da ANM (Agência Nacional de Mineração).

 

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O inquérito sobre Teixeira aconteceu em paralelo por envolver servidor interno e para evitar vazamentos.

 

A investigação foi conduzida pela contrainteligência da PF. Teixeira era o número 3 na hierarquia da instituição até março deste ano, quando o blog publicou em primeira mão sua saída.

 

Sob anonimato, fontes da cúpula da PF afirmam ao blog que a saída de Teixeira do cargo já ocorreu por causa da investigação, embora o delegado não soubesse que era investigado.

 

Antes disso, o delegado foi superintendente da Polícia Federal de Minas Gerais. Sob seu comando, a superintendência investigou a facada sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha para as eleições de 2018.

 

A investigação aponta que o grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle na área ambiental e de mineração.

 

Segundo o inquérito, o grupo tinha a finalidade de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas para exploração de minério de ferro em larga escala, incluindo locais tombados e próximos a áreas de preservação, com graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos, como já ocorridos no estado com os desastres em Mariana e Brumadinho.

 

A PF aponta a existência de uma organização criminosa atuando para neutralizar a ação do Estado, atrapalhando investigações e monitorando autoridades e lavando dinheiro.

 

Segundo a PF, os crimes renderam ao grupo pelo menos R$ 1,5 bilhão. A polícia apontou a identificação de projetos em andamento vinculados à organização criminosa com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões.

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