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aponta fgv 29.04.2025 | 08h13

Inflação do aluguel volta a acelerar, e contratos que vencem em maio terão alta

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Divulgação

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O IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado), indicador responsável pelo reajuste da maior parte dos contratos de aluguel no Brasil, voltou a acelerar em abril, registrando uma variação de 0,24% em relação a março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (29) pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas).

 

O resultado mostra um avanço expressivo em relação a março, quando registrou queda de 0,34%. Com a variação, o índice acumula alta de 1,23% no ano e de 8,5% nos últimos 12 meses.


O resultado mostra que os contratos atrelados ao indicador com vencimento em maio de 2025 sofrerão reajustes.

Na prática, os inquilinos que pagam mensalmente um aluguel de R$ 1.500 passarão a ter que desembolsar R$ 1.627,50 (+R$ 127,50) todos os meses para seguir morando no mesmo imóvel.

 

Leia mais - Brasil vai viver situação nova com reforma tributária, diz Haddad

 

Para evitar o reajuste significativo, a dica é renegociar o aumento diretamente com o proprietário do imóvel.

 

Índice de reajuste do aluguel


O inquilino deve estar atento ao indicador de reajuste que está no contrato de locação, porque, depois da pandemia da Covid-19, muitas negociações passaram a usar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, como indexador nos novos contratos.

 

O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola e industrial e na construção civil.


Por isso, a variação é diferente daquela apresentada pela inflação oficial, que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

 

Brasileiro precisa trabalhar 1 mês e meio para pagar aluguel


Em março, o R7 mostrou que os brasileiros que recebem um salário mínimo precisam trabalhar em média 44 dias para pagar o aluguel. O levantamento foi feito com base nos dados do Índice FipeZAP, que monitora o preço cobrado na locação em 36 cidades.

 

Segundo o estudo, um imóvel de 45m², semelhante ao do Minha Casa, Minha Vida, custava em média R$ 2.062,35 em 2024. Em contrapartida, o salário mínimo recebido pelo trabalhador era de R$ 1.412.


Os dados levantados pela reportagem demonstraram uma redução no impacto do aluguel na renda do trabalhador desde 2015. Naquele ano, o valor médio de um imóvel de 45m² era R$ 1.498,95, o equivalente a 57 dias de trabalho.

 

Segundo dados do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, um em cada cinco brasileiros (20,9%) moram em residências alugadas.

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