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Prévia da inflação volta a acelerar, e preços da conta de luz seguem em alta em julho

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), voltou a acelerar e marcou 0,33% em julho, 0,07 ponto percentual acima da taxa registrada em junho (0,26%), informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (25).

 

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,4% e, nos últimos 12 meses, de 5,3%, acima dos 5,27% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.


Esse índice se diferencia da inflação oficial, calculada pelo IPCA, pelo período de coleta das informações. Em julho de 2024, o IPCA-15 foi de 0,30%.

 

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em julho. A maior variação e o maior impacto vieram de habitação (0,98%), seguido de transportes, com 0,67%.


Conta de luz em alta
No grupo habitação, destaca-se a energia elétrica residencial (3,01%), principal impacto individual no índice. Em junho, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$4,46 a cada 100kwh consumidos.

Além disso, houve os seguintes reajustes tarifários:

 

- 7,36% em Belo Horizonte (3,89%), a partir de 28 de maio;
- 14,19% em uma das concessionárias em Porto Alegre (5,07%), vigente desde 19 de junho;
- 1,97% em Curitiba (3,33%), em vigor desde 24 de junho;
- 13,97% em uma das concessionárias em São Paulo (6,10%), vigente desde 4 de julho;
- e redução de 2,16% em uma das concessionárias do Rio de Janeiro (0,44%) a partir de 17 de junho.


Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto (0,25%) incorporou os seguintes reajustes: 9,88% em Brasília (5,22%), a partir de 1º de junho, e 3,83% em Curitiba (0,12%), vigente desde 17 de maio.

 

Passagem aérea e transporte por app mais caros
O grupo transportes acelerou de junho (0,06%) para julho (0,67%), colocando-se como a segunda maior variação dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados.

 

A alta no grupo foi impulsionada pelas passagens aéreas (19,86%) e o transporte por aplicativo (14,55%).

Os combustíveis, também no grupo transportes, recuaram 0,57% em julho, com quedas nos preços do gás veicular (-1,21%), do óleo diesel (-1,09%), do etanol (-0,83%) e da gasolina (-0,5%).

 

No grupo Despesas pessoais (0,25%), destaca-se o reajuste nos jogos de azar (3,34%), vigente desde 9 de julho.

 

Reajuste dos planos de saúde e queda nos preços da alimentação no domicílio
Em saúde e cuidados pessoais (0,21%), a variação do subitem plano de saúde (0,35%) reflete a incorporação dos reajustes autorizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

 

O grupo alimentação e bebidas (-0,06%) registrou queda na média de preços pelo segundo mês consecutivo, com a alimentação no domicílio recuando 0,4% em julho, ante a variação de -0,24% de junho.


Contribuíram para esse resultado as quedas da batata-inglesa (-10,48%), da cebola (-9,08%) e do arroz (-2,69%).

No lado das altas, destacou-se o tomate (6,39%) após a queda de 7,24% no mês anterior.

 

Já a alimentação fora do domicílio acelerou de 0,55% em junho para 0,84% em julho, em virtude da aceleração do lanche (de 0,32% em junho para 1,46% em julho) e da refeição, que passou de 0,60% em junho para 0,65% em julho.

 

Resultado por região
Regionalmente, a maior variação foi registrada em Belo Horizonte (0,61%), por conta das altas da gasolina (4,49%) e da energia elétrica residencial (3,89%).

 

Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,05%), que apresentou queda nos preços do etanol (-4,23%) e da gasolina (-1,63%).

 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de junho a 15 de julho (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de maio a 13 de junho (base).

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