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mato grosso se inclui 06.04.2023 | 08h33

Queda da produção industrial em janeiro é puxada por oito estados

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Miguel Ângelo/ CNI

Miguel Ângelo/ CNI

O recuo de 0,3% da atividade industrial em janeiro, na comparação com dezembro, foi puxado pela queda da produção em oito dos 15 locais pesquisados mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

De acordo com a atualização dos dados publicada nesta quinta-feira (6), as maiores quedas no período foram registradas pelos estados do Rio Grande do Sul (-3,4%), de São Paulo (-3,1%) e do Mato Grosso (-2%).

 

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A queda da produção industrial em São Paulo veio após um recuo de 0,8% no mês anterior. Com isso, a indústria do estado acumula retração de 3,9% nesses dois meses, explica Bernardo Almeida, analista da pesquisa.

 

"Esse resultado da indústria paulista, na comparação com dezembro, foi o de maior influência sobre o resultado nacional e foi impactado pelos setores de derivados de petróleo e de veículos. Podemos observar que, no mês de janeiro, a indústria automobilística costuma dar férias coletivas e com isso há queda de produção", observa ele.


Para Almeida, há ainda certa cautela na produção do setor automotivo, já que o desabastecimento de insumos e o encarecimento de matéria-prima vêm causando impacto no ritmo da produção.

 

Com o movimento, o setor responsável por cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) figura a 2,3% do patamar pré-pandemia e 18,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

 

No Rio Grande do Sul, a retração de janeiro eliminou o ganho de 1,9% que havia sido registrado em dezembro. O resultado também é ligado ao setor de derivados do petróleo. “Em segundo lugar, também há o setor de produtos do fumo, que exerceu uma influência negativa sobre a indústria gaúcha”, analisa.

 

Além de ser a maior retração entre os locais investigados pela pesquisa, o resultado negativo da produção do Rio Grande do Sul foi o segundo de maior influência sobre o índice nacional. Em Mato Grosso, a retração interrompeu dois meses seguidos de expansão, quando havia ganho acumulado de 9,3%.

 

Outros resultados negativos vieram do Rio de Janeiro (-1%), Santa Catarina (-1%), Pará (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Bahia (-0,2%). Já Espírito Santo (18,6%) e Pernambuco (17,3%) foram os locais em que houve maior expansão.

 

Os demais resultados positivos, ainda na comparação com o mês anterior, vieram dos seguintes locais: Região Nordeste (6,1%), Goiás (2,5%), Amazonas (2,4%), Ceará (1,5%) e Minas Gerais (0,6%).

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