jogam na terça-feira 13.10.2025 | 07h45
@rafaelribeirorio / CBF
A seleção japonesa se prepara para enfrentar o Brasil em amistoso na terça-feira (14) em Tóquio mostrando um estilo de jogo inspirado no futebol europeu e apoiado na força ofensiva de jogadores que atuam no velho continente.
O time de Hajime Moriyasu utiliza formações flexíveis, geralmente um 3-4-2-1, explorando a velocidade pelas laterais e a mobilidade dos atacantes.
Gustavo Alfaro, técnico do Paraguai, que empatou com o Japão por 2 a 2 em amistoso no último dia 10 de outubro, destacou o estilo do adversário. “O Japão tem um estilo de jogo específico. Mais de 80% do elenco joga na Europa. Eles usam os espaços pelas laterais de forma eficaz e contam com meio-campistas centrais que atuam mais avançados no campo. Eles têm um ataque com excelente mobilidade e capacidade de criação de espaços. Quando não têm a bola, aplicam pressão vertical e criam situações de um contra um na metade do campo adversário. É como assistir a um time europeu.”
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O ataque japonês conta com jogadores em boa forma na Europa, como Koki Ogawa, do NEC Nijmegen, e Ayase Ueda, do Feyenoord.
Ogawa marcou na primeira etapa do amistoso contra o Paraguai, enquanto Ueda empatou no fim da partida com um cabeceio nos acréscimos.
O treinador Moriyasu valorizou o desempenho dos atacantes. “Quando você enfrenta uma equipe forte que não deixa você chutar na área de ataque, dá confiança ao time quando os atacantes que buscamos para gols conseguem marcar”, disse Moriyasu.
Ueda lidera a artilharia da liga holandesa com oito gols em oito partidas e Ogawa soma três em sete jogos na Eredivisie.
A seleção japonesa se apoia em jogadores que atuam no exterior para garantir intensidade e disciplina tática. O goleiro Zoichi Suzuki e os defensores Takehiro Watanabe e Ritsu Doan complementam um esquema que valoriza posse de bola e organização defensiva, permitindo transições rápidas e pressão vertical, segundo avaliações da imprensa japonesa.
A transferência de jogadores japoneses para a Europa aumentou nos últimos anos, com 114 atletas atuando em clubes europeus em 2025, segundo pesquisa da NHK. “A tecnologia tornou o talento japonês visível para o mundo”, disse Ed Sulley, diretor de uma empresa de scouting.
A exposição internacional contribui para que jovens talentos, mesmo sem experiência na seleção, atuem em ligas competitivas. A J-League, torneio nacional japonês, iniciou reformas para valorizar os atletas e aumentar a competitividade, incluindo mudanças no calendário e incentivo a treinamentos na Europa.
O amistoso contra o Brasil será mais um teste para a equipe japonesa, que busca ritmo e entrosamento antes da Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.
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