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inclusão 11.05.2023 | 14h22

Defensoria Pública e Comitê de Comunidades Tradicionais pedem cota para quilombolas na Unemat

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Defensoria

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A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) estuda a possibilidade, apresentada pelo Comitê Estadual para Povos e Comunidades Tradicionais e pela Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT), de oferecer reserva de vagas para quilombolas no vestibular do próximo semestre, para os cursos presenciais da instituição.

 

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Além desse pedido, a entidade e a Defensoria Pública solicitaram também que a Universidade ofereça cursos de capacitação para professores quilombolas, que trabalhem a cultura e o aprendizado. Esses cursos seriam feitos nos moldes dos ofertados para professores indígenas.


“A Defensoria Pública adotou o sistema de reserva de vagas para pessoas com deficiências, negros e indígenas em seus concursos e todos podem fazer dupla concorrência, o que significa que o candidato se inscreve se autodeclarando quilombola, mas concorre também pela vagas com o público geral. Se não for aprovado na reserva de vaga, entra na concorrência geral. Para a Defensoria essa é uma forma de estabelecer políticas inclusivas”, afirmou o defensor que coordena o Grupo Estratégico da Defesa da Saúde (Gaedic/Saúde), Fábio Barbosa.

 

O representante da Unemat, professor Alexandre Botton, informou que 60% das vagas da Universidade são destinadas atualmente para estudantes vindos de escolas públicas. E que de cada 40 vagas, 13 são exclusivas para negros, indígenas e pessoas com deficiências. “Considero justo o pedido do Comitê, ao constatar que, de fato, o povo quilombola ainda não está inserido nas reservas da Unemat, a exemplo do que já existe em outras universidades públicas do país, como a própria Universidade Federal de Mato Grosso”, disse.

Botton se comprometeu a levar a solicitação para a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e para a Coordenação de Gestão de Concursos e Vestibulares (COVEST/Unemat), além de esclarecer dúvidas apresentadas pelo Comitê sobre número de vagas que poderão ser ofertadas e forma de ingresso. O prazo para a resposta à solicitação termina nesta quinta-feira (11).

 

Além dos participantes citados, estiveram presentes na reunião representantes de comunidade quilombola de: São Gonçalo 2, João Bispo; o representante da Comunidade Quilombola de Vãozinho, Ivo Gregório de Campos; a representante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras e Quilombolas (CONAQ/MT), Laura Ferreira e o representante da Comunidade Quilombo Abolição, Willian Reis de Olegário.

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Comentários

ALBERTO - 12/05/2023

COTA? isso é uma vergonha!! então ponham cotas para todos com salário mínimo o que os DITOS QUILOMBOLAS tem de melhor que os brasileiros a qual eles também fazem parte? Querem ter acesso a instituição sem se esforçar, ter privilégio em relação aos brasileiros outros.. isso é um escárnio com a moral e a ética. O pior é ver a defensoria envidar esforços para privilegiar um determinado grupo social isso sim é INJUSTO COM OS BRASILEIROS. Não há reparação nenhuma à ninguém isso é falácia para conseguir algo sem trabalhar ou sem esforço pessoal como todos fazem...cotas é a mesma coisa de DIMINUIR quem as têm...é dizer que não tem capacidade de alcançar algo sem uma ajudinha providencial....sem falar da injustiça com a maioria dos brasileiros. Isso é mais uma vergonha de privilégio igual aos que tem os magistrados e os do legislativo...

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