Habeas Corpus 25.12.2022 | 10h27
allan@gazetadigital.com.br
A defesa do jornalista Lucas Ferraz ingressou com pedido de Habeas Corpus para tentar reverter a prisão do apresentador, que é investigado por espancar a esposa Katrine Gomes, 20, durante uma confraternização no município de Tangará da Serra (251,2 km de Cuiabá).
O pedido é assinado pelos advogados Patronos de Ferraz, o Dr. Marcos Vinícius Borges e Dra. Elizandra Mariano Mattia. Em entrevista ao , Marcos fez criticas a forma com que o caso foi conduzido pela Polícia Civil. Ele também citou que a prisão foi pressionada por conta da repercussão que o caso ganhou perante a mídia.
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“A fundamentação que decretou a prisão do acusado não é idônea, e houve um malabarismo da polícia para executar a prisão, não havia necessidade de pedir uma prisão preventiva antes mesmo de intimar para ouvir o acusado. Foi uma prisão com argumentação rasa e em razão da repercussão midiática que o caso tomou”, disse.
Lucas foi preso na quarta (21) e passou por audiência de custódia na quinta-feira (22). Contudo, a Justiça decidiu manter a prisão por conta da reincidência pelo crime de violência psicológica que pesa contra o apresentador. Isso porque em fevereiro deste ano, Lucas foi acusado de ameaça e injúria contra a ex-esposa, que estava grávida de 4 meses.
O caso aconteceu em Rondonópolis (215 km ao Sul). Na época a vítima relatou o comportamento agressivo e uma das humilhações feitas por ele.
Agressão contra esposa
O caso aconteceu no último final de semana em Tangará da Serra (a 243 km de Cuiabá) durante a festa de fim de ano da TV Vale. Segundo a polícia, eles tiveram uma briga que teria sido causada por uma crise de ciúmes do jornalista, que acabou agredindo a jovem com socos. Lucas foi demitido da emissora após o caso ganhar repercurssão na imprensa.
Um áudio encaminhado à reportagem do mostrou a esposa do jornalista, desesperada e chorando em conversas com outras pessoas logo após a suposta agresssão sofrida da qual o companheiro é o principal suspeito. A denúncia da agressão veio à tona após a mulher procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com hematomas provenientes das agressões.
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