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DEU EM A GAZETA 18.07.2024 | 06h55

‘Dr. Bumbum’ se livra de júri 6 anos após a morte de cuiabana

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Estadão Conteúdo/Arquivo

Estadão Conteúdo/Arquivo

Denis César Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, se livra do júri popular ao deixar de responder por homicídio qualificado da bancária cuiabana Lilian Calixto, que morreu no dia 15 de julho de 2018, após passar por um procedimento estético num apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A decisão é desta quarta-feira (17), proferida pelo juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da Primeira Vara Criminal do Rio de Janeiro, e beneficia, além do Dr. Bumbum, a mãe dele, a médica Maria Fátima Barros Furtado, a secretária, Renata Fernandes Cirne, e a namorada e assistente, Rosilene Pereira da Silva.

 

Seguindo parecer do Ministério Público e contrariando a assistência de acusação, o magistrado desclassificou o crime de homicídio qualificado consumado e determinou ao MP que indique outra imputação, já que, conforme decisão, os réus não agiram com dolo. Por outro lado, em não estando evidenciado que os acusados agiram com dolo de matar, tem-se que o fato não configura, em tese, delito doloso contra a vida, impondo-se a desclassificação para o Juízo singular, cita o juiz.

 

Na denúncia, o Ministério Público citava que Lilian Calixto saiu de Cuiabá para fazer uma bioplastia nos glúteos na capital fluminense. O procedimento foi realizado no apartamento de Denis. Ela passou pelo procedimento no dia 14. Teve complicações e foi socorrida pelo próprio Denis para um hospital particular, também na Barra. Ele a deixou na unidade e foi embora. Lilian chegou em estado extremamente grave, mas ainda com vida, ao hospital. Foi atendida, mas não respondeu às manobras de recuperação e morreu horas depois, no dia 15 de julho. Denis chegou a ser preso e seis meses depois conseguiu liberdade. Dr. Bumbum teve o registro de médico.

 

Na denúncia, o Ministério Público apontava que os acusados, prevendo que poderiam lesionar a vítima, assumiram o risco de lesionar, prosseguiram na conduta e o resultado morte sobreveio. Citou que outras vítimas já haviam apresentado lesões corporais graves e gravíssimas em razão do procedimento estético realizado, diante da falta de capacitação de todos os réus para realização de procedimento invasivo, fora de unidade hospitalar.

 

No entanto, nas alegações finais, o próprio MP pediu a desclassificação do crime para outro não doloso contra a vida, o que foi seguido pelo magistrado.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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Comentários

Maria Barros - 22/07/2024

Mas como pode um médico atuando com produto legalizado ser acusado de homicídio doloso? Então nenhum médico mais poderá trabalhar, todo dia morre gente com lipoaspiracao e nem ninguém é preso, sei que ninguém se importa com essa caso mais, mas é algo que a classe deveria se preocupar, se o procedimento é liberado, pode-se fazer, tudo tem risco na vida, até tomar novalgina!

Douglas Magalhães - 18/07/2024

Desde o início acompanhei esse caso. Assisti a entrevista dele no Cabrini. Se o produto é autorizado pela ANVISA e é indicado para reparo do BumBum, o cara é médico, levou para o hospital e ficou lá por horas, e até o Ministério Público não viu homicídio ou crime contra a vida, não há o que se falar, fatalidades ocorrem mesmo, seja em lipoaspiração ou até extraindo um dente. Se é pra fazer justiça, foi feita, pois a paciente pesquisou e procurou o médico e o produto PMMA, nada foi escondido ou forçado. Hoje vemos problemas com o PMMA, que é o produto que a ANVISA deveria proibir, mas não faz, então, por que culpar o médico? Quantos médicos perdem pacientes e ninguém fala nada? A justiça é imparcial e correta, é o certo! O resto é fofoca.

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