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CRIME FOI GRAVADO 10.08.2023 | 11h56

Feminicida se cala durante julgamento por morte de jovem na frente do filho

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Reprodução

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Antônio Aluízio da Conceição Maciano, de 21 anos, submetido ao tribunal do júri de Cuiabá pelo feminicídio de Emilly Bispo da Cruz, se recusou a falar durante seu interrogatório. Em outras ocasiões ele chegou a dizer que andava com faca/canivete por medo de membros do Comando Vermelho e que foi traído por Emily. Nada disso, no entanto, foi corroborado pelas outras testemunhas ouvidas. Julgamento é realizado nesta quinta-feira (10).

 

Leia também - 'Me sinto culpada por não ter feito algo', diz tia em julgamento de assassino de Emily

 

Pela manhã, foram ouvidos Ryan Henrique Campos Rodrigues Flores, pessoa que flagrou Antônio fugindo do local do crime, Júlia Maria de Souza, uma das melhores amigas de Emily, e a tia da vítima, Alessandra Barroso da Cruz.

 

Promotor de Justiça Vinícius Gahyva citou, durante a sessão, por diversas vezes, que Antônio alegava que andava com a faca para se proteger de suposto risco por parte de membros da facção criminosa Comando Vermelho. Nada disso foi confirmado pelas testemunhas na audiência de hoje, nem pelo próprio Antônio. Segundo elas, na região onde Emily residia não morava nenhum membro de facção.

 

Gahyva lembrou que, em depoimentos anteriores, Antônio afirmou que pretendia se casar com Emily, mas isso foi desmentido por testemunhas no julgamento, que disseram que ela propôs um relacionamento para ele, mas ele recusou.

 

“Ele queria ela, mas não queria, não sei, queria controlar ela, os passos dela, mas não queria ter um relacionamento com ela", disse a tia de Emily, Alessandra Barroso da Cruz.

 

As testemunhas também relataram um episódio em que Antônio invadiu a casa de Emily, a agrediu e ameaçou com um canivete. Réu, inclusive, admitiu à tia da vítima que a agrediu.

 

“Eu conversei com ele no celular, ele estava tentando me convencer que bateu nela porque ela merecia, que ele estava certo, e toda vez que ela merecesse ele ia fazer isso”, disse Alessandra, que acredita que o feminicídio foi premeditado.

 

Em sua vez de depor, questionado se gostaria de responder às perguntas do MP, o réu disse que preferia ficar em silêncio. Sessão foi suspensa para o almoço às 11h30.

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