ROUBARAM BANCA 05.04.2024 | 09h01
redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
João Arcanjo Ribeiro / José Riva
Foi agendado para o próximo dia 17 de setembro, no Tribunal do Júri de Várzea Grande, o julgamento do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro pela acusação de ter mandado matar os jovens Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges e Mauro Celso Ventura de Moraes em 2001. Eles teriam furtado R$ 500 de uma banca de jogo do bicho. Os 3 foram executados a tiros em um matagal na região do Bairro São Mateus, em Várzea Grande.
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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) move uma ação penal contra Arcanjo, pelos fatos que ocorreram na noite do dia 15 de maio de 2001. De acordo com a denúncia, Célio Alves de Souza procurou Hércules de Araújo Agostinho para que matasse os jovens que moravam nas proximidades da Avenida dos Trabalhadores, em Cuiabá.
Segundo Célio, o crime teria sido encomendado por João Arcanjo Ribeiro, proprietário de uma banca de jogo do bicho naquela avenida, de onde os rapazes teriam furtado cerca de R$ 500. Na noite do crime Célio e Hércules foram à banca assaltada e conversaram com a responsável.
“‘Essa determinou a seu filho que apontasse’ as vítimas, pensando que seriam presas”, diz trecho dos autos.
Os jovens foram colocados em um Fiat Uno, de propriedade de Hércules, e quando estavam próximos da ponte Mário Andreazza, pararam o veículo e Célio desceu para telefonar. Momentos depois o último acusado, João Leite, chegou e entrou no carro, seguindo com os demais para o local onde as vítimas Leandro (20 anos), Celso (19 anos) e Mauro (22 anos) foram executadas a tiro.
Depois de matar os rapazes, Célio, Hércules e João Leite ainda teriam "providenciado cova rasa" onde enterraram as vítimas, para ocultar seus cadáveres.
O processo foi desmembrado com relação ao acusado João Arcanjo Ribeiro, que estava preso no Uruguai.
O julgamento de Hércules ocorreu no dia 22 de maio de 2006, sendo condenado a 21 anos de prisão. O julgamento de João Leite ocorreu no dia 23 de maio de 2006, sendo ele absolvido do crime. Já Célio Alves foi julgado em 21 de setembro de 2007 e condenado a 30 anos de prisão.
Em decisão proferida nesta quinta-feira (4) o juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, agendou o julgamento de João Arcanjo Ribeiro, pelo Tribunal do Júri, para o dia 17 de setembro de 2024, às 9h.
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