07.08.2018 | 18h15
A ministra da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, indeferiu o pedido de reconsideração e manteve a prisão do deputado estadual Mauro Savi (DEM), acusado de liderar o esquema de desvios de recursos operado no Departamento de Trânsito (Detran-MT). A decisão é desta terça-feira (7).
João Vieira![]() Ministra do STJ mantém deputado na cadeia |
A íntegra do despacho ainda não foi publicada. A defesa de Savi, representada pelo advogado Paulo Fabrinny, já havia pedido a reconsideração da decisão anterior, do ministro Humberto Martins, que havia negado o pedido de liberdade.
Savi já teve diversos pedidos de soltura negados pela Justiça, em diferentes instâncias.
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O deputado estadual foi preso no dia 9 de maio deste ano, durante a Operação Bônus, 2ª fase da Operação Bereré, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco-Criminal).
A prisão foi determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, José Zuquim, que também determinou o cumprimento de outros 5 mandados de prisão preventiva e 5 de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo e Brasília.
Na denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), Savi é acusado de ter indicado o ex-presidente da autarquia, Teodoro Moreira Lopes, conhecido como Doia, e de ter iniciado o esquema que consistia no pagamento de propina pela empresa EIG Mercados a diversas empresas de fachada ligadas a parlamentares.
Os crimes teriam sido cometidos entre os anos de 2009 a 2016, e os desvios somariam cerca de R$ 30 milhões. A defesa do deputado, no entanto, nega todas as acusações. Em razão da prisão, Savi não conseguiu homologar sua candidatura à reeleição.
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O Democratas em Mato Grosso chegou a registrar em cartório a pré-candidatura do parlamentar, mas desistiu, por causa da repercussão negativa. Savi está em seu quarto mandato como deputado estadual e, em 2014, foi o mais votado de Mato Grosso, recebendo mais de 55 mil votos.
Além de Mauro Savi, foram presos preventivamente o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, seu irmão, Pedro Zamar Taques, e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”, e José Kobori.
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