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sucessão de albano 23.12.2025 | 09h46

TCE oficializa lista tríplice com 'status' de conselheiro a Alisson

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Os conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) oficializaram, durante sessão extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (23), a formação da lista tríplice para a indicação do substituto do conselheiro Valter Albano, que se aposentou do cargo. O atual procurador de Contas, Alisson Carvalho de Alencar, desponta como favorito na disputa.

 

Apesar da aposentadoria, Valter Albano seguirá atuando no âmbito da Corte de Contas. A informação foi confirmada pelo presidente do TCE, Sérgio Ricardo, que destacou o caráter atípico da situação. Segundo ele, Albano continuará integrando comissões internas do tribunal. “O conselheiro Valter vai se aposentar e não vai embora. É um caso atípico. Ele vai continuar trabalhando nas comissões, talvez trabalhando mais ainda”, afirmou.

 

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A votação para a definição da lista tríplice ocorreu por ordem de preferência entre os conselheiros. O Ministério Público de Contas (MPC) encaminhou a lista com a seguinte ordem: Alisson Carvalho de Alencar, Gustavo Coelho Deschamps e William de Almeida Brito Júnior. Apenas os conselheiros Guilherme Malouf e Domingos Campos Neto divergiram a ordem original.

 

Alisson Carvalho de Alencar recebeu o primeiro lugar na preferência de Sérgio Ricardo, Guilherme Malouf, José Carlos Novelli, Antônio Joaquim, Valdir Júlio Teis e Domingos Campos Neto. Já Gustavo Coelho Deschamps foi apontado como segunda opção por Sérgio Ricardo, José Carlos Novelli, Antônio Joaquim, Valdir Júlio Teis e Alisson Carvalho de Alencar, enquanto recebeu o terceiro lugar nas escolhas de Guilherme Malouf e Domingos Campos Neto. William de Almeida Brito Júnior figurou como terceira opção para a maioria dos conselheiros, mas foi indicado como segundo por Guilherme Malouf e Domingos Campos Neto.

 

Com a definição da lista tríplice, o próximo passo é o envio dos nomes ao Poder Executivo, que ficará responsável pela escolha de um dos indicados. A decisão caberá ao governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), já que o governador Mauro Mendes (União) está de férias. Após a escolha, o nome será encaminhado à Assembleia Legislativa para sabatina. Concluída essa etapa, a indicação retorna ao Executivo para nomeação oficial e, posteriormente, posse no TCE.

 

Durante a votação, os membros da Corte ressaltaram o legado deixado por Valter Albano e classificaram a sucessão como um momento histórico para o TCE. Em diversos momentos, ao se dirigirem a Alisson Carvalho de Alencar, alguns conselheiros chegaram a se referir a ele como “conselheiro”, mesmo antes da conclusão formal do rito.

 

'Momento histórico'

Valter Albano poderia permanecer no Tribunal de Contas até 31 de julho de 2027, aposentando-se compulsoriamente apenas em 1º de agosto do mesmo ano, quando completaria 75 anos. Ele se tornou conselheiro em 27 de dezembro de 2001, indicado pelo ex-governador Dante de Oliveira. Antes disso, foi superintendente regional do Incra em Mato Grosso, secretário municipal de Administração de Cuiabá em 1988, durante a primeira gestão de Dante como prefeito, além de secretário estadual de Educação nos períodos de 1990 a 1991, no governo Jayme Campos, e de 1995 a 1996, na gestão Dante. Albano também atuou na Secretaria de Fazenda do Estado, onde permaneceu até sua indicação para o Tribunal de Contas.

 

O conselheiro Antônio Joaquim destacou a relevância institucional da escolha. “É uma sessão histórica porque o Tribunal de Contas de Mato Grosso é talvez um dos únicos tribunais do Brasil que não tem na formação do seu plenário as carreiras públicas do tribunal. Essa é a primeira vaga que se substitui depois que nós três fomos indicados pelo governador Dante de Oliveira. O Valter teve uma contribuição importantíssima para o sistema de controle interno do país e para o nosso Tribunal de Contas”, afirmou.

 

Na mesma linha, Valdir Teis ressaltou o impacto da saída de Albano. “Como membro do TCE é uma grande perda. Com todo respeito a quem passou antes, eles modernizaram o Tribunal de Contas. O Valter deixa um legado muito grande. Ele não será chamado de conselheiro aposentado, será sempre o conselheiro do TCE”, disse.

 

O próprio Alisson Carvalho de Alencar também se manifestou durante a sessão comentando a responsabilidade do cargo. “É uma honra e uma extrema responsabilidade assumir uma cadeira tão desejada e de tanta competência. Por ordem constitucional é destinada ao Ministério Público de Contas, mas a responsabilidade é ainda maior por ser a vaga do conselheiro Valter Albano, que sempre foi uma inspiração, com extremo senso de Justiça e qualidade técnica inigualável”, declarou.

 

O conselheiro Guilherme Malouf destacou o perfil conciliador do favorito. “O doutor Alisson exerce um papel harmonizador e importantíssimo, qualificando as ações do nosso tribunal. Vejo que a vinda dele é de grande importância”, afirmou.

 

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