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Estratégia de Atraso 22.12.2025 | 13h25

Manobras da defesa e troca de advogados travam andamento do caso Renato Nery

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Mariana da Silva

Mariana da Silva

A morte do advogado Renato Nery, ocorrida em 5 de julho de 2024, está prestes a completar um ano e meio sem que o caso avance para o júri popular. O processo tem sido marcado por manobras jurídicas e sucessivas trocas de advogados por parte de alguns acusados, estratégia que tem atrasado etapas essenciais do andamento judicial.

 

Um dos exemplos é Julinere Goulart Bentos, apontada pelo Ministério Público como uma das mandantes do assassinato. Presa preventivamente, ela já mudou de defesa diversas vezes. Até 15 de novembro, era representada pelo advogado Giovani Santin, sócio do escritório Santin & Bahia. Na sequência, a defesa passou a ser conduzida por Pedro Henrique Gonçalves, advogado de Guarantã do Norte.

 

Situação semelhante ocorre com Jackson Pereira Barbosa, policial militar apontado como intermediário do crime, que é defendido por Leonardo Dornelles Sales, de Rondonópolis.

 

De acordo com os autos, as defesas de Julinere e Jackson demoraram a apresentar as respostas preliminares, o que impede a designação de audiência e a posterior decisão de pronúncia, etapa em que o juiz reconhece a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade para levar os réus a júri popular.

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Sem a conclusão dessas fases, o julgamento não pode ser marcado. Além disso, a defesa dos acusados também se beneficia do recesso forense, que ocorre entre dezembro e janeiro, ampliando ainda mais a demora no trâmite do processo.

 

Relembre o caso

 

Renato Nery foi assassinado a tiros no dia 5 de julho de 2024, em frente ao próprio escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. As investigações apontaram Julinere Goulart Bentos e Cesar Jorge Secchi como mandantes do crime, motivado por uma disputa de terras no município de Novo São Joaquim.

 

Além dos supostos mandantes, também foram presos os executores e intermediadores do homicídio. Mais recentemente, no dia 12 de dezembro, 4 policiais militares suspeitos de ocultar a arma utilizada no crime retornaram às atividades, após decisão da Justiça.

 

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